Carros, férias e TV a cores. O INE foi saber o que os portugueses não conseguem ter
O INE fez um Inquérito às Condições de Vida e Rendimento dos portugueses em 2017 e descobriu que há famílias que ainda passam por algumas privações. No entanto, há progressos.
O risco de pobreza ou de exclusão social baixou no ano passado, mas ainda há portugueses que não conseguem pagar coisas tão simples como uma refeição de carne ou peixe, de dois em dois dias, ter a casa aquecida ou fazer uma semana de férias por ano fora de casa.
No Inquérito às Condições de Vida e Rendimento que o Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou esta segunda-feira mostra que as maiores restrições acontecem nas férias, nas despesas imprevistas e no aquecimento da casa. É nestes três pontos que mais pessoas dizem não conseguir suportar os gastos.
No entanto, em praticamente todas as questões analisadas pelo INE há progressos entre 2016 e 2017. Apenas na disponibilidade para ter máquina de lavar a roupa e para ter televisão a cores não se verificou uma descida da percentagem de pessoas que respondeu não poder suportar esse gasto.
O INE usa estas questões para calcular um indicador a que chama taxa de privação material, que entre 2016 e 2017 se reduziu de 19,5% para 18%. A privação acontece sempre que uma família não consegue suportar financeiramente pelo menos quatro de um conjunto de nove dificuldades previamente definido no inquérito.
Privação material na população total
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