Governo vota contra mas ADSE vai mesmo atingir mais pessoas
O Conselho Geral e de Supervisão deu um parecer favorável, com votos contra dos representantes do Governo, à abertura da ADSE aos contratos individuais e "arrependidos".
A ADSE tem luz verde para começar a abertura a trabalhadores com contrato individual com o Estado e com funcionários públicos que tenham saído ou nunca tenham entrado no subsistema de saúde e possam agora querer voltar a entrar. Os representantes do Governo, no entanto, opuseram-se à medida.
O diploma preparado para abrir as ADSE a novos beneficiários, a começar por aqueles mais próximos do subsistema como os trabalhadores com contrato individual de trabalho em hospitais ou empresas municipais, e os que renunciaram ou não se inscreveram, foi assim aprovado na reunião de quinta-feira do Conselho Geral e de Supervisão, um conselho cujos pareceres são consultivos mas que a administração da ADSE deve procurar obter.
“Os quatro representantes da Saúde e das Finanças votaram contra o parecer favorável”, disse ao Jornal de Negócios (acesso condicionado) o sindicalista José Abraão, que também pertence ao Conselho Geral e de Supervisão. Os votos contra destes quatro membros do Conselho não foram suficientes para travar o parecer positivo à abertura limitada da ADSE.
Fonte oficial do Ministério da Saúde disse também ao Jornal de Negócios que o nome do novo presidente da ADSE já estará decidido, após a demissão, alegando razões pessoais, de Carlos Liberato Baptista, alvo de uma reportagem que levantou suspeitas sobre a sua gestão no seu posto anterior à presidência deste instituto. O Tribunal de Contas está a fazer uma auditoria à ADSE, algo que já estava previsto antes da demissão do presidente.
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