Wall Street vive maior ciclo de quedas em 36 anos
É um marco para a bolsa norte-americana a quatro dias das eleições. O S&P 500, o índice de referência, caiu ligeiramente 0,2%, completando nove sessões consecutivas de quedas.
O receio confirmou-se: Wall Street não escapou ao maior ciclo de quedas desde 1980 ao acumular nove dias de perdas. É um marco para a bolsa norte-americana a quatro dias das eleições. O S&P 500, o índice de referência, caiu ligeiramente 0,2% para os 2.085,33 pontos. O suspense arrastou-se até ao fecho de Wall Street.
A especulação à volta do aumento da taxa de juro pela Reserva Federal na reunião antes de o ano terminar, mas principalmente as eleições presidenciais, estão a marcar o ritmo da bolsa norte-americana. E nem os números positivos do desemprego foram capazes de anular essa incerteza e animar os investidores.
“Os números positivos do emprego podem tornar mais real probabilidade de aumento da taxa de juro e fazer com que o dólar suba, mas nada vai acontecer nos mercados até às eleições”, avisa o analista da Evercore ISI à Bloomberg. Dennis Debusschere diz que as expectativas dos mercados estão a ser neutralizadas pelo aproximar das eleições presidenciais.
Os números positivos do emprego podem tornar mais real probabilidade de aumento da taxa de juro e fazer com que o dólar suba, mas nada vai acontecer nos mercados até às eleições.
As últimas sondagens mostraram um subida nas intenções de voto em Donald Trump, com Hillary Clinton a ser penalizada pela reabertura do caso dos emails por parte do FBI. Há um cenário de empate que só deverá ficar resolvido no dia das eleições, a próxima terça-feira, que está a fazer aumentar o clima de incerteza nos mercados.
Além do S&P 500, também os restantes índices norte-americanos fecharam em terreno negativo. O Dow Jones caiu 0,23% para os 5.046,37 pontos. Já o Nasdaq deslizou 0,23% para os 17.888,35 pontos.
Editado por Paulo Moutinho
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