Wall Street põe fim ao maior ciclo de perdas em cinco anos
Receio de que Trump possa vencer eleições norte-americanas afastou investidores da bolsa nos últimos dias. Mas hoje é dia de alívio com Clinton a recuperar nas sondagens.
Trump sobe nas sondagens, mercado acionista desce. Clinton sobe nas sondagens, mercado acionista sobe. A sensibilidade de Wall Street em relação às notícias sobre as eleições norte-americanas está a aumentar à medida que o dia da decisão final se aproxima. Com Trump a aproximar-se da candidata democrata, a incerteza toma conta dos investidores. Mas hoje é dia de algum alívio perante a recuperação de Hillary.
Neste cenário, o S&P 500 subia 0,06%, colocando um ponto final a uma série de sete dias a cair — o maior ciclo de perdas em cinco anos. Também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq ganhavam 0,08% e 0,04%, respetivamente.
Isto depois de a última sondagem, da ABC/News Washington Post ter colocado em posição de vantagem Hillary Clinton, com 47%, enquanto Trump seguia 45%. Outra sondagem do New York Times/CBS atribuía também vantagem à candidata democrata.
“Até há uma semana, o mercado calculava que Hillary iria ganhar mas a corrida agora parece aquecer novamente”, referiu Christian Zogg, analista da LLB Asset Management, à Bloomberg. “Ninguém sabe realmente o que esperar de Trump, por isso o mercado está nervoso. Além disso, temos sempre a Fed a pairar sob o mercado”, acrescentou.
"Até há uma semana, o mercado calculava que Hillary iria ganhar mas a corrida agora parece aquecer novamente. Ninguém sabe realmente o que esperar de Trump, por isso o mercado está nervoso. Além disso, temos sempre a Fed a pairar sob o mercado.”
A Reserva Federal dos EUA decidiu, esta quarta-feira, manter as taxas de juro, mas salientou que os argumentos para uma subida dos custos dos empréstimos estão a ser reforçados face à aceleração da inflação. Este cenário faz antecipar uma revisão em alta dos juros na reunião do próximo mês.
Em termos empresariais, destaque para as ações do Facebook, que desciam 4,28% para 121,53 dólares, depois de o CFO do Facebook, David Wehmer, ter dito que o crescimento dos lucros com a publicidade deveria descer “significativamente” a partir de meados de 2017, à medida que a empresa chegaria aos limites máximos da quantidade de anúncios que é capaz de mostrar no site
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