Wall Street pouco alterado após maior ciclo de quedas desde 2008
O mercado acionista do EUA arrancou em baixa, após oito dias no vermelho, com os dados positivos do emprego a serem insuficientes para compensar os receios em torno das eleições presidenciais.
Os principais índices bolsistas EUA arrancaram em queda, prolongando o mais extenso período de perdas desde 2008. São quedas ligeiras com os investidores a olharem, por um lado, para os bons dados do emprego, mas por outro continuam receosos quanto ao resultado das eleições presidenciais norte-americanas.
Após um arranque negativo, o índice S&P 500 segue a desvalorizar 0,05%, para os 2.087 pontos, dando seguimento a oito sessões consecutivas de perdas.
Um relatório divulgado hoje mostrou que a taxa de desemprego caiu nos EUA para 4,9%, em outubro, enquanto os salários cresceram face ao período homólogo ao maior ritmo desde 2009. Dados que reforçam a possibilidade de a Fed subir os juros em dezembro, tal como a entidade liderada por Janet Yellen já sinalizou.
“Os números sobre o emprego deverão aumentar as apostas de uma subida de juros e impulsionar o dólar, mas nada está a acontecer nos mercados em antecipação à eleição”, justificou Dennis Debusschere, responsável pela estratégia de ações na Evercore ISI, à Bloomberg.
"As eleições dos EUA são o elefante na sala dos mercados neste momento.”
A história diz que as ações valorizaram quase sempre nos dias anteriores à eleição presidencial, o que não acontece desta vez, tendo em conta a ansiedade acerca do resultado final do escrutínio da próxima terça-feira. “As eleições dos EUA são o elefante na sala dos mercados neste momento”, afirmou Christian Gatticker, da suíça Julius Baer.
Caso o S&P 500 termine a sessão de hoje no vermelho, somando assim nove dias de quedas, este passará a ser o mais extenso ciclo de perdas desde 1980.
(Notícia atualizada às 14h00)
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