Juros dos cartões de crédito em novo mínimo. Taxas limitadas a 15,7% no terceiro trimestre
No terceiro trimestre, os bancos não podem exigir aos clientes taxas de juro acima de 15,7% nos cartões de crédito. Trata-se de um novo mínimo desde 2010.
A taxa de juro que os bancos podem cobrar nos cartões de crédito sofreu um novo corte. O novo teto foi fixado pelo Banco de Portugal nos 15,7%, taxa de juro que se aplica no terceiro trimestre deste ano, e que é a mais baixa em termos históricos. No segundo trimestre o limite estava nos 15,9%.
A instituição liderada por Carlos Costa baixou a taxa de juro máxima que os bancos podem aplicar nestes cartões durante o terceiro trimestre deste ano para 15,7% (TAEG), abaixo dos 15,9% em vigor no trimestre atual. Esta é a taxa de juro mais baixa desde que, em 2010, o Banco de Portugal começou a definir tetos para a taxa de juro máxima a cobrar pelos bancos na concessão de crédito aos consumidores.
Juros dos cartões de crédito nos últimos cinco anos
Fonte: Banco de Portugal
Na ultrapassagem do crédito, a evolução é semelhante, com o teto para os juros a fixar-se também nos 15,7% no próximo trimestre. Este valor compara com os 15,9% que se verificam no atual trimestre.
No caso dos outros créditos pessoais sem finalidade específica, lar, consolidado, e outras finalidades — onde encaixam habitualmente empréstimos para férias ou compra de eletrodomésticos, por exemplo — o limite baixa dos atuais 13,4%, para 13,3%.
No crédito automóvel, também se observa uma descida no limite aos juros do financiamento com reserva de propriedade. No caso dos carros novos, a taxa passa dos 9,7% para os 9,4%, enquanto nos usados, esta desce dos 12,2% para os 12,1%. Já na locação financeira ou ALD, também ocorre uma descida no teto dos juros no caso dos usados: passa dos 6,1%, para os 6%. Se se tratarem de carros novos, o limite mantém-se nos 5%.
Em contraciclo, surge a finalidade educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, onde o limite dos juros sobe. Este passa dos 5,6%, em vigor no segundo trimestre, para 5,8%.
(Notícia atualizada às 16h37 com mais informação)
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