HSBC quer gastar 17 mil milhões de dólares até 2020. Mercado asiático é prioridade
O recém eleito presidente-executivo planeia investir este valor em estratégia de crescimento do banco. Mais de metade será usado para entrar no mercado de Hong Kong.
O presidente executivo do banco HSBC pretende gastar cerca de 14,4 mil milhões de euros (até 17 mil milhões de dólares) para expandir o banco britânico para os principais mercados asiáticos e ainda para melhorar as suas tecnologias. Em cima da mesa estará ainda uma possível fusão com uma instituição concorrente.
John Flint tornou-se CEO há quatro meses daquele que é o maior banco da Europa, mas foi o tempo suficiente para colocar em cima da mesa propostas sérias para a instituição. Naquele que é o seu primeiro plano estratégico, apresentado esta segunda-feira, o presidente-executivo está decidido a mergulhar no mercado asiático, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Conforme o comunicado enviado pelo HSBC, cerca de dois terços dos 17 mil milhões de dólares planeados serão usados para entrar no mercado de Hong Kong até 2020, nomeadamente na região de Pearl River Delta. O restante desse montante será aplicado em atualizações tecnológicas, como a segurança cibernética.
“Após um período de restruturação, agora é a hora de o HSBC voltar a crescer“, disse John Flint, em comunicado. “Na próxima fase da nossa estratégia, vamos aumentar esse crescimento em áreas consideradas fortes, nomeadamente a Ásia”.
O recente CEO e chairman Mark Tucker estão a unir esforços para aplicar uma estratégia de crescimento que reduza os custos mas, ao mesmo tempo, aumente as receitas do banco britânico nos mercados emergentes. John Flint estará também a ponderar uma possível fusão com uma instituição bancária rival, escreve a Bloomberg, citando fontes próximas do assunto.
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