Lisboa no vermelho. Navigator pressiona bolsa
Praça lisboeta acompanha tendência registada nas demais praças europeias. PSI-20 perdeu 1%, pressionado pelos títulos da Navigator.
Bolsas ao fundo com novas ondas de choque no comércio internacional e no Governo italiano. Em Lisboa, o PSI-20 caiu 1% com uma cotada a assumir o papel principal no rumo dos acontecimentos: a Navigator.
O principal índice português caiu 1,13% para 4.471,65 pontos. Com 15 cotadas a fecharem no vermelho, houve um ação que se destacou entre as demais: a papeleira Navigator tombou 4,72% para 4,92 euros, num movimento de tomada de mais-valias que se alastrou a todo o setor.
“Existe aqui algum sentimento de correção que acaba por ser perfeitamente normal, após a subida que ela teve este ano. De realçar que a Navigator disparou cerca de 50% desde janeiro/fevereiro“, referiu José Novo, trader da Orey iTrade, citado pela agência Reuters.
Na praça portuguesa, do lado das perdas, estiveram ainda os títulos da Pharol — que desvalorizaram 5,06% para 0,24 euros — da Mota-Engil — que recuaram 3,88% para 2,85 euros — e os da Sonae Capital, que caíram 2,09% para 0,89 euros.
No verde, fecharam apenas as ações da Altri — que subiram 0,37% para 8,19 euros — da Jerónimo Martins — que valorizaram 0,69% para 13,09 euros — e da Galp Energia — que ganharam 0,10% para 15,61%.
“Estamos no final deste semestre e os gestores de fundos começam a reafectar a sua carteira, criando também estes movimentos fortes no mercado”, explica ainda Carla Maia Santos, trader da X-Trade Brokers, numa nota enviada ao ECO.
Lá fora, foram as tensões em torno da guerra comercial entre EUA e China que mais penalizaram a confiança dos investidores. Nas praças do Velho Continente, o Stoxx 600 caiu 0,83% para 381,10 pontos.
Milão voltou a ser um centro das atenções pela piores razões. O índice de referência recuou 1,84% para 2.1714,29 pontos, no dia em que dois eurocéticos foram nomeados para cargos relevantes do Comité das Finanças.
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