Revista de imprensa internacional
A Airbus está a preparar medidas de contingência e pode despedir trabalhadores se não houver acordo no Brexit. Conheça esta e outras notícias que estão a marcar a atualidade internacional.
A Airbus tem planos para despedir trabalhadores no Reino Unido se não houver acordo no Brexit. Sem seleção norte-americana no Mundial, as audiências provenientes dos EUA caíram a pique. Em Itália, uma figura de topo do partido do Governo pôs o “Italexit” em cima da mesa. Descubra estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade internacional esta sexta-feira.
The Guardian
Airbus pondera despedir trabalhadores por causa do Brexit
A Airbus está a preparar-se para um cenário em que o Reino Unido deixa a União Europeia sem um acordo. Desta feita, apresentou um plano de contingência que prevê a descentralização de operações e despedimentos, uma vez que esse cenário teria consequências “catastróficas” com perdas potenciais de milhares de milhões de libras para a empresa. Por um lado, a Airbus poderá transferir a produção para os EUA, China ou para outro país europeu. Por outro, poderá despedir trabalhadores. Mas a empresa não especificou quantos empregos estão em risco, lembrando apenas que emprega diretamente cerca de 14.000 pessoas no Reino Unido. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso gratuito/conteúdo em inglês).
Bloomberg
Audiências do Mundial caem 44% face a 2014
Sem a presença da seleção norte-americana no Mundial, as audiências da competição provenientes dos Estados Unidos caíram 44% face à edição anterior, que foi em 2014. Os dados são da consultora Nielsen. A queda é visível, por exemplo, nas transmissões da Fox em inglês: tiveram uma média de 1,98 milhões de espetadores, contra os 3,55 milhões registados pela ESPN em 2014. A Fox até já baixou as projeções de audiências aos anunciantes. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).
Reuters
Sair da União Europeia “resolvia muitos dos problemas” de Itália
Claudio Borghi, deputado de topo do partido que apoia o Governo italiano, disse numa entrevista que uma saída de Itália da União Europeia “resolvia muitos dos problemas do país”. No entanto, salientou que esse não é o plano do executivo. “Estou e continuo convicto de que, para Itália recuperar a soberania monetária, [uma saída da União Europeia] seria positiva e resolvia muitos dos problemas do país”, afirmou ao Corriere della Sera. Só não é a meta do Governo porque “é preciso uma maioria parlamentar que não existe atualmente”. Borghi é também presidente da comissão do orçamento italiano. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito/conteúdo em inglês).
Financial Times
Chanel mostra contas pela primeira vez em quase um século
A Chanel decidiu quebrar o código de silêncio em torno dos seus resultados e apresentou um crescimento das receitas de 11% em 2017, para 9,6 mil milhões de dólares. O lucro operacional cifrou-se em quase 2,7 mil milhões de dólares. A empresa não divulgava contas há quase um século, mas garantiu que esta mudança de postura “definitivamente não é” um sinal de que a empresa está a preparar-se para ser vendida. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).
Politico EU
Reino Unido quer limitar o anonimato na internet
A ministra britânica com a pasta do digital, Margot James, está a ponderar avançar com medidas que limitam o anonimato dos cidadãos na internet, algo que poderá trazer uma revolução no panorama das redes sociais tais como as conhecemos. A ministra acredita que o direito ao anonimato online está a ser abusado por quem aproveita isso para disseminar ódio, racismo, antissemitismo ou outras formas de cyberbullyings. Ainda não se conhecem detalhes sobre estas propostas, que poderão ser publicadas este ano. Leia a notícia completa no Politico EU (acesso gratuito/conteúdo em inglês).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Revista de imprensa internacional
{{ noCommentsLabel }}