EDP Renováveis dispara com interesse da Engie. Toca recorde nos 8,99 euros
Depois de ter arrancado a semana em queda, a bolsa nacional está a recuperar. Abriu em alta de 0,43%, à boleia dos "pesos pesados", mas a estrela é a EDP Renováveis.
Depois de ter arrancado a semana em queda, a bolsa nacional começou a recuperar. Lisboa abriu com ganhos, beneficiando do desempenho positivo dos “pesos pesados”. A Galp Energia puxa, mas é a EDP Renováveis que brilha. O interesse da Engie leva as ações da empresa liderada por Manso Neto a disparar um máximo de 7,47%.
O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu em alta de 0,43% para 5.554,29 pontos. Está assim a acompanhar a recuperação das restantes praças europeias que na última sessão deslizaram perante o agudizar da guerra comercial fomentada por Donald Trump. O Stoxx 600 regista uma valorização de 0,2%.
Ganhos de 7% da EDP Renováveis dão boleia a Lisboa
A EDP Renováveis destaca-se entre as cotadas do PSI-20. Está a ganhar 3,17% para 8,63 euros, mas chegou a subir um máximo de 7,47% para 8,99 euros — um novo recorde — animada pelas notícias de que a Engie está interessada na empresa, isto numa altura em que a China Three Gorges tem a correr uma OPA em que oferece uma contrapartida de 7,33 euros.
A Bloomberg revelou, citando várias fontes do mercado, que a Engie se prepara para lançar uma OPA. “A Engie gostaria de tornar claro de que não tomou qualquer decisão relativamente à EDP Renováveis e não está, atualmente, a preparar qualquer oferta de aquisição sobre a EDP Renováveis”, diz num esclarecimento enviado à CMVM. Ainda assim, os investidores acreditam que uma oferta concorrente possa surgir em breve.
Também a EDP, alvo da OPA da China Three Gorges, está a valorizar, subindo quase 1% para 3,43 euros, mas é a Galp Energia quem mais contribui para o comportamento positivo do índice de referência da bolsa portuguesa. Com o petróleo a valorizar, a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva avança 1,38% para 16,17 euros.
A Jerónimo Martins valoriza 0,35%para 13,06 euros, assim como a Sonae, enquanto o BCP, outro dos pesos pesados da praça nacional, avança 0,45% para 26,66 cêntimos.
Do lado das perdas, destaque para a Mota-Engil. A cotada recuava 1,02% para 2,90 euros, mesmo depois de o CaixaBI ter melhorado a recomendação de “reduzir” para “neutral”. De acordo com os analistas, a “Mota-Engil representa uma história internacional de crescimento assente num compromisso de desalavancagem e numa robusta carteira de encomendas, com um sólido historial e reputação de grandes projetos de construção”.
Os CTT também recuam 0,46% para 3,04 euros. Isto depois de a Anacom ter confirmado que a empresa não cumpriu os indicadores de qualidade e que terá de baixar os preços.
(Notícia atualizada às 08h22 com mais informação)
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