Ramalho no Twitter sobre a primeira emissão de dívida do Novo Banco: “Quem diria há 1 ano que seria possível?”

O presidente do Novo Banco já reagiu no Twitter à primeira emissão de dívida por parte do Novo Banco desde a sua criação. “Estamos de volta”, assegura António Ramalho.

Foi esta sexta-feira que o Novo Banco foi ao mercado fazer a sua primeira emissão de dívida desde que existe, ou seja, desde que foi criada a marca que resultou da resolução do antigo BES. António Ramalho, o atual presidente, não se esquece do peso da herança que recebeu.

Num tweet publicado na sua página este sábado, o presidente do Novo Banco reagiu assim à colocação de 400 milhões de euros de dívida subordinada: “Parece pouco mas é muito: Porque [O Novo Banco] ainda tem um rating triplo C, porque carrega a herança do passado, porque são obrigações subordinadas”.

Mesmo assim a operação correu bem “e teve procura internacional 2,2x a oferta. Quem diria há 1 ano que seria possível? Estamos de volta”, escreve António Ramalho.

A emissão feita pelo Novo Banco esta semana, de 400 milhões de euros, foi obtida:

  1. numa primeira fase através de 258,8 milhões de euros de novas obrigações Tier 2 resultantes da troca de obrigações seniores existentes, ou seja 62,5% do total da emissão,
  2. e através de novos investidores, em que a procura atingiu mais de 2,2 vezes o montante realizado de 141,2 milhões de novas obrigações.

A maioria dos títulos foi colocada junto de investidores britânicos (35%), seguindo-se a Suíça (22%) e, depois, Portugal, com 16% dos 258,8 milhões em novas obrigações — os EUA ficaram com 15%, Itália e Espanha com 10% e outros com 2%. Por tipo de investidor, mais de metade (54%) ficam nas mãos de gestoras de ativos, enquanto os hedge funds compraram 22%. Bancos ficaram com 15% e outros com 9%.

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