Vem aí o Pibank. Equatorianos preparam entrada na banca em Portugal
Grupo Pichincha já deu os primeiros passos para lançar um banco online em Portugal. Registou a marca Pibank, a mesma que já opera em Espanha desde o mês passado.
Vem do Equador e prepara a entrada no mercado bancário nacional. O grupo Pichincha pretende abrir um banco online em Portugal. Embora não haja datas concretas, os equatorianos já têm marca para operar no país. Ainda não pediram autorização ao regulador português.
Chama-se Pibank e é a recente aposta do Banco Pichincha em Espanha, onde foi lançado há cerca de um mês. Mas este grupo com mais de um século de existência e que vem do outro lado do Atlântico também está a dar os primeiros passos para entrar em Portugal sob a mesma insígnia num mercado da banca digital que conta já com instituições como Activobank, BiG ou Best.
Porta-voz do banco em Espanha confirma ao ECO o interesse em abrir negócio em Portugal, mas sublinha que não há datas. “Efetivamente, fizemos o registo da marca Pibank tanto em Espanha como em Portugal, já que não descartamos abrir ali no futuro, embora atualmente não tenhamos uma data concreta”, disse a mesma fonte.
Embora o grupo equatoriano tenha procedido ao registo da marca (em fevereiro passado), ao Banco de Portugal, autoridade responsável por aprovar licenças para um banco operar no mercado português, ainda não chegou qualquer pedido da parte do Banco Pichincha.
“No que respeita à atuação por parte do Pibank, não foi ainda recebida pelo Banco de Portugal qualquer notificação para prestação de serviços em Portugal, quer nos termos do passaporte comunitário, quer através de outras formas de representação”, disse fonte da instituição liderada por Carlos Costa.
"Efetivamente, fizemos o registo da marca Pibank tanto em Espanha como em Portugal, já que não descartamos abrir ali no futuro, embora atualmente não tenhamos uma data concreta.”
No Equador, onde conta com mais de 250 agências, o Banco Pichincha obteve lucros de 71 milhões de dólares no passado passado, sendo um dos maiores bancos do país. Mas está presente noutros mercados como o Perú (Banco Financiero Perú), Colômbia (Banco Pichincha Colombia), EUA (Miami Agency) e Espanha (Banco Pichincha Espanã). Portugal deverá ser o quinto mercado internacional para os equatorianos.
Em Espanha, o grupo recebeu licença em 2010 e, no mês passado, lançou o seu banco 100% digital, o Pibank, prevendo a abertura de cinco escritórios nas principais cidades espanholas. A primeira aposta do Pibank passa pelo lançamento de uma conta-ordenado onde garante uma remuneração de 0,5% (taxa anual efetiva) sempre que o saldo médio anual supere os 5.000 euros.
Na cerimónia oficial de apresentação do banco, o conselheiro delegado do Banco Pichincha España lembrou a traumática história recente da banca europeia para evidenciar as vantagens do Pibank. “Somos uma entidade pequena, mas sem o legacy nem o peso do passado, e por isso somos muito ágeis e com uma base de custos baixa”, declarou José Luis Abelleira Méndez, prometendo uma oferta “muito competitiva”.
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