Obama defende que Acordo de Paris ainda pode unir países contra alterações climáticas
Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, lamentou hoje no Porto, que Trump tenha uma posição diferente da sua quanto às alterações climáticas.
O ex- Presidente dos EUA Barack Obama defendeu hoje que, com o Acordo de Paris, ainda é possível juntar os países em torno de uma agenda comum contra as alterações climáticas e resolver um problema que transcende fronteiras.
“O que vemos é que com o Acordo de Paris (…) ainda é possível ter os países em torno de uma agenda comum”, destacou o 44.º Presidente dos Estados Unidos da América, que assumiu o combate às alterações climáticas como uma prioridade para os seus mandatos, entre 2009 e 2017.
Obama falava durante a cimeira “Climate Change Leadership”, hoje no Porto, destinada a debater as alterações climáticas e a lançar um acordo de compromisso por uma economia mais verde e sustentável.
Para o ex-Presidente dos EUA, “o problema das alterações climáticas transcende fronteiras”, e “não vamos resolver este problema sozinhos”.
Questionado sobre o futuro do Acordo de Paris, lamentou que o seu sucessor tivesse uma posição diferente da sua quanto a alterações climáticas, mas disse acreditar que, no futuro, os EUA vão voltar a alinhar com a ciência.
"A má notícia é que o meu sucessor não concordou comigo. (…) A boa notícia é que outros esforços foram surgindo na economia e as empresas foram percebendo as vantagens de investir em energia limpa.”
“A má notícia é que o meu sucessor não concordou comigo. (…) A boa notícia é que outros esforços foram surgindo na economia e as empresas foram percebendo as vantagens de investir em energia limpa”, assinalou.
Num discurso após a assinatura do Acordo de Paris, em dezembro de 2015, Obama defendeu que “nenhuma nação consegue resolver este problema sozinha” e que esta seria a “melhor hipótese de salvar o único planeta que temos”.
“Este acordo envia uma mensagem poderosa, que o mundo está totalmente comprometido com um futuro de baixo carbono e que tem potencial para promover investimento e inovação em energia limpa”, afirmou então nos EUA.
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