Deutsche Bank ganhou menos 53% no primeiro semestre
O Deutsche Bank registou, nos primeiros seis meses do ano, um lucro líquido atribuído de 481 milhões de euros, isto é, menos 53% do que em 2017.
O Deutsche Bank registou no primeiro semestre do ano um lucro líquido atribuído de 481 milhões de euros, menos 53% do que em 2017, após a redução de depósitos e de custos com a reestruturação e indemnizações.
O Deutsche Bank anunciou, esta quarta-feira, que os depósitos apresentaram uma redução de 3% no primeiro semestre (13.600 milhões de euros) e nos custos relacionados com juros subiu 1% (5.800 milhões de euros).
Os custos correspondentes à reestruturação e indemnizações são de 239 milhões de euros, mais do dobro do que em 2017.
Na apresentação do balanço, o presidente da instituição financeira, Christian Sewing, sublinhou que no segundo trimestre “se registou uma aceleração na transformação do banco” e que os “depósitos foram estabilizados”.
“No segundo trimestre aceleramos de forma notória a transformação do nosso banco e, ao mesmo tempo, demonstramos a estabilidade do nosso negócio em todo o mundo”, disse Sewing que preside o Deutsche Bank desde o passado mês de abril.
Sewing acrescentou que o banco “está no bom caminho em relação aos custos” e que a qualidade do balanço “é excelente”.
O Deutsche Bank vai também reduzir os negócios em banca de investimento e empresas “em algumas regiões” para impulsionar os interesses com negócios de retalho e comércio em mercados que se encontram em crescimento.
As provisões para riscos em negócio de créditos baixaram 14% (183 milhões de euros) no primeiro semestre enquanto que os custos relacionados com juros subiram 2% (12.200 milhões de euros).
O Deutsche Bank reduziu no segundo trimestre do ano 1.700 contratos com trabalhadores tendo atualmente 95.429 funcionários, o número mais baixo desde a aquisição do Postbank, em 2010. A redução do número de empregos no primeiro trimestre de 2018 foi de 2.100 trabalhadores.
O Deutsche Bank quer reduzir o número de trabalhadores com contrato a tempo inteiro até aos 93.000 durante 2018 e baixar até aos 90.000 até ao final de 2019.
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