Maya escreve aos trabalhadores. Lança Plano Mobilizar para pôr o BCP a crescer
Na primeira carta aos trabalhadores enquanto CEO do BCP, Miguel Maya põe um ponto final numa "etapa dificílima" no banco e quer "mobilizar" administradores e colaboradores num novo desafio.
Na primeira carta aos trabalhadores enquanto CEO do BCP, a que o ECO teve acesso, Miguel Maya põe um ponto final numa “etapa dificílima da história” da instituição financeira e diz assumir “com determinação” esta nova missão. Para este desafio, o novo presidente executivo do banco apresenta um plano, não estratégico mas sim de mobilização, através do qual quer agarrar oportunidades de crescimento em Portugal.
“Neste início de etapa é imperativo alinharmos no propósito e no plano que queremos implementar”, afirma Miguel Maya, que ocupa agora o lugar de Nuno Amado enquanto CEO do banco, depois de ter obtido aprovação dos acionistas mas também do Banco Central Europeu. Quanto ao propósito, o gestor diz querer tornar o banco num “parceiro financeiro de confiança, o banco que apoia o crescimento económico, o banco que cria e partilha valor com os clientes”. Já o plano batiza-o de “Plano Mobilizar”.
“Esta palavra contém em si três conceitos fundamentais para o futuro do Millennium bcp: (i) mobilizar as pessoas, as equipas, conferindo-lhes mais autonomia e esperando delas maior iniciativa. Queremos renovar o nosso compromisso profissional com o presente e o futuro do Banco; (ii) mobilizar no sentido de colocar o mobile, os serviços móveis, no centro da estratégia da interação dos clientes com o banco; (iii) mobilizar, no sentido que a palavra mobile tem em latim, de móvel, de nos movermos, de nos transformarmos, em antecipação e em função da evolução das necessidades e preferências dos clientes”, afirma Miguel Maya na primeira carta aos trabalhadores a que o ECO teve acesso.
Os cinco eixos principais são:
- Mobilizar as Pessoas, potenciar o trabalho em equipa, desenvolver e atrair o talento, reforçar a agilidade e a vitalidade da organização;
- Colocar o mobile no dia-a-dia da relação dos clientes com o banco, melhorando a usabilidade, a geração e a partilha de valor;
- Capturar as oportunidades de crescimento em Portugal. Somos, é bom salientar com frequência, o único banco comercial privado, cotado, que consolida as suas contas em Portugal, somos o Banco Comercial Português.
- Gerar mais relações, mais valor no portfólio de negócios internacional, potenciando as excelentes equipas internacionais de que dispomos e beneficiando do potencial de crescimento dos mercados em que estamos;
- Desenvolver as atividades de Banca de Retalho e de Banca Comercial de forma rentável e sustentável, com um modelo de governo do Banco sólido e transparente (contar com um forte, diversificado e coeso Conselho de Administração, que tem como chairman o Dr. Nuno Amado exemplifica bem a robustez que se pretende), alicerçado em modelos de negócio inovadores e de baixa intensidade de risco.
Para Maya, este plano “é simples de enunciar, mas será um desafio complexo, mas não complicado de o executarmos em conjunto”. Um trabalho que encara com otimismo e com o objetivo de acrescentar valor ao banco. “Assumo com determinação a função de CEO, fiel aos princípios que sempre nortearam a minha carreia profissional: acrescentar valor à organização que sirvo e valorizar-me servindo a organização”, afirma, não deixando de agradecer aos colaboradores e pedindo o seu compromisso.
“Teremos novos desafios, não menos ameaças e, estou convicto, ainda mais oportunidades. Dependemos agora essencialmente de nós, da nossa ambição, da nossa criatividade, da qualidade do nosso trabalho, da confiança que soubermos merecer e da prosperidade que formos capazes de gerar e partilhar com as comunidades que servimos e com os acionistas que investem no futuro do Millennium bcp”, refere o novo CEO do BCP.
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