Miguel Maya quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores do BCP
O novo CEO do BCP, agora aprovado pelo BCE, garante que quer reter talento no banco. Para isso quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores, compromisso que já tinha sido assumido pela administração.
O novo CEO do BCP quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores. Miguel Maya, na primeira carta aos trabalhadores enquanto presidente executivo do banco, e a que o ECO teve acesso, diz defender “com determinação” o compromisso já assumido com os colaboradores de implementar uma política de remuneração variável com base no desempenho alcançado este ano.
“Quero enfatizar o firme propósito de defender com determinação o compromisso assumido com os colaboradores relativo ao valor não recebido durante o período em que vigorou a redução salarial e também o de implementarmos uma política de remuneração variável a aplicar já com base no desempenho que alcançarmos em 2018“, escreve Miguel Maya, enquanto novo CEO do BCP, na primeira carta aos trabalhadores a que o ECO teve acesso.
Para o gestor, que vem agora ocupar o lugar de Nuno Amado, esta é uma forma de reconhecer o compromisso dos trabalhadores e reter talento no banco. “Quero voltar a salientar a qualidade dos profissionais desta casa. A prova, se tal fosse necessário, está na obra feita, no caminho percorrido, no muito que aprendemos com os erros cometidos, na indiscutível capacidade de adaptação que demonstrámos”, refere o presidente executivo da instituição financeira.
"Quero enfatizar o firme propósito de defender com determinação o compromisso assumido com os colaboradores relativo ao valor não recebido durante o período em que vigorou a redução salarial e também o de implementarmos uma política de remuneração variável a aplicar já com base no desempenho que alcançarmos em 2018.”
“Acredito numa organização em que as pessoas (o Talento) assumem o papel de pedra angular na estratégia. Independentemente do paradigma tecnológico – em particular neste novo mundo em que os algoritmos e a inteligência artificial parecem ganhar vida própria — é sempre na forma como as pessoas utilizam a tecnologia e interagem com os clientes que se alicerçam as vantagens competitivas das organizações vencedoras”, refere o gestor na primeira carta aos colaboradores, salientando a importância da meritocracia e não da hierarquização.
“Temos de ser capazes de reinventar a organização, promovendo a meritocracia, dando visibilidade e criando oportunidades para fazer brilhar o talento das pessoas e das equipas a todos os níveis da organização (…) O sucesso desta transformação requer estruturas mais ágeis, com maior autonomia e preferencialmente com menos níveis hierárquicos, pois só com um modelo de organização fluido vamos conseguir mais ânimo e maior envolvimento das pessoas na reinvenção dos processos de trabalho e na revitalização do banco”, remata Miguel Maya, deixando um pedido aos colaboradores: “Sejam exigentes”.
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