Antigo líder da Fiat morre aos 66 anos
Sergio Marchionne tinha sido afastado no fim-de-semana da liderança da Fiat devido a complicações que resultaram de uma cirurgia ao ombro direito. Acabou por morrer aos 66 anos.
Sergio Marchionne, responsável pela recuperação financeira da Fiat Chrysler na última década e meia, morreu aos 66 anos, confirmou esta quarta-feira a Exor, holding da Fiat, fundada pela família Agnelli. Marchionne estava internado numa clínica em Zurique, Suíça.
A morte de Sergio Marchionne surge poucos dias depois de o gestor ter sido afastado da liderança da empresa devido a complicações no seu estado de saúde, que resultaram de uma cirurgia ao ombro direito, realizada em junho — a sua saída estava prevista para ocorrer apenas em 2019.
Marchionne foi escolhido para liderar a Fiat em junho de 2004, numa altura em que a marca italiana estava perto da falência — havia fechado 2003 com prejuízos de mais de seis mil milhões de euros. E foi no seu mandato que a fabricante de automóveis empreendeu uma reviravolta financeira surpreendente. Logo no ano a seguir, a empresa já estava a dar lucro.
Depois de se desfazer da aliança com a General Motors em 2004, a Fiat comprou a Chrysler em 2009, salvando a fabricante norte-americano da falência. A partir daí passou a produzir outras marcas como a Jeep, Dodge e Ram. O controlo total da Chrysler veio a acontecer dois anos depois, em 2011.
Ainda ensaiou duas fusões depois disso: com a General Motors (2015) e Volkswagen (2017), mas ambos os negócios foram rejeitados. Pelo meio, separou a Ferrari do grupo (2015).
Para o lugar de CEO da Fiat Chrysler foi escolhido Mike Manley, 54 anos, responsável que veio da Jeep.
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