Jerónimo Martins castiga bolsa de Lisboa. PSI-20 encerra a sessão em terreno negativo
A bolsa de Lisboa encerrou a sessão a cair 0,49%, muito penalizada pela queda expressiva dos títulos da Jerónimo Martins.
A praça bolsista lisboeta fechou, esta quinta-feira, no patamar vermelho, com uma queda de 0,49% para 5593.010 pontos. O setor do retalho esteve a pressionar o PSI-20, o índice de referência nacional, juntamente com a Pharol, que também empurrou a bolsa de Lisboa para baixo.
Apesar de a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos ter visto, nos primeiros seis meses do ano, os seus lucros crescer quase 4%, a Jerónimo Martins teve um dia difícil. Esta manhã os títulos começaram a cair quase 6% e, no fecho, terminaram a sessão com uma queda de 6,81% para 12,3850 euros, sendo a cotada que registou a maior desvalorização. A queda dos títulos da Jerónimo Martins pode ser justificada com o fraco crescimento entre trimestres, no segundo registou lucros de 95 milhões de euros, enquanto no primeiro tinha contabilizado lucros de 85 milhões de euros.
A Sonae, da mesma forma, pressionou a bolsa de Lisboa, não conseguindo sair do negativo. As ações da empresa dirigida por Paulo Azevedo desvalorizaram 2,50% para 0,9545 euros. Também a Sonae Capital encerrou a sessão a desvalorizar, mais precisamente 1,08% para 0,92 euros.
Além do setor do retalho, também a Pharol empurrou a bolsa de Lisboa para o terreno negativo. A empresa portuguesa, que é a maior acionista da operadora brasileira Oi, viu as suas ações descerem 2,95% para 0,23 euros.
Do outro lado, a puxar pelo PSI-20, esteve o setor energético. A EDP encerrou a sessão a ganhar 0,38% para 3,4580 euros, no dia em que a EDP Brasil divulgou os seus resultados até junho, que mostram um crescimento de 60% dos lucros, atingindo quase 100 milhões de euros. Os ganhos da energética portuguesa não foram, no entanto, suficientes para animar a bolsa de Lisboa.
Em terreno positivo ficou também a Galp, com ganhos de 1,69% para 17,43 euros e o BCP, valorizando 0,41% para 0,2685 euros. Durante a manhã desta quinta-feira, o Bank Millenium, do BCP na Polónia, anunciou que registou uma evolução positiva, até junho deste ano, tendo aumentado os seus lucros em 11%.
Lá fora, as praças europeias não seguem a tendência portuguesa, impulsionadas pelas tréguas na guerra comercial entre os Estados Unidos da América e a União Europeia. A reunião de ontem entre Donald Trump e Jean-Claude Juncker puxaram pelo Stoxx600, que fechou a ganhar 0,88% para 390.58 pontos.
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