Guerra comercial deixa investidores receosos e Wall Street sofre
Os bons resultados apresentados pelas principais empresas norte-americanas estão a evitar perdas significativas em Wall Street, mas não estão a ser o suficiente para animar os investidores.
Apesar dos bons resultados apresentados pelas principais empresas norte-americanas, os investidores parecem estar receosos, esta quinta-feira, em Wall Street. A escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e China está a pesar sobre a praça nova-iorquina, estando o índice bolsista de referência em terreno negativo.
Na abertura da sessão desta quinta-feira, o índice de referência, o S&P 500, está a desvalorizar 0,02% para 2.857,19 pontos. O tecnológico Nasdaq acompanha esta tendência, recuando respetivamente 0,02% para 7.886,52 pontos. Já o industrial Dow Jones regista ganhos extremamente ligeiros: avança 0,02% para 25.589,79 pontos.
Na quarta-feira, a China anunciou que vai impor novas tarifas aduaneiras às importações de bens norte-americanos no valor de 16 mil milhões de dólares (cerca de 13,8 mil milhões de euros). Esta foi a resposta de Pequim às novas taxas alfandegárias aplicadas pelos EUA aos produtos importados com origem chinesa.
Apesar da guerra comercial ter assim subido de tom, Wall Street está a conseguir evitar perdas mais significativas à boleia dos bons resultados apresentados pelas principais empresas norte-americanas. Quase 79% das companhias do S&P 500 que já apresentaram resultados superaram as expectativas, o que está a gerar entusiasmo.
Exemplo disso é a CenturyLink, cujos títulos estão a valorizar 4,96% para 19,46 dólares, depois de ter reportado resultados trimestres melhores do que os esperados.
Por outro lado, a pesar sobre Wall Street, estão as ações das fabricantes de chips, face às recentes declarações da Morgan Stanley sobre o setor. A empresa baixou o rating do setor, por considerar que há cada vez mais inventário deste tipo de produtos. Os títulos da Intel estão assim a desvalorizar 0,12% para 49,90 dólares, os da Micron a descer 1,25% para 52,72 dólares, os da Applied Materials a recuar 2,93% para 48,71 dólares e os da ON Semicondutor a desvalorizar 4,24% para 21,47 dólares.
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