S&P 500 alcança “bull market” mais longo de sempre. Trump e Fed condicionam Wall Street

As declarações de Cohen, ex-advogado de Trump, incriminando o presidente norte-americano e a perspetiva de nova subida da taxa de juro pesaram, esta quarta-feira, sobre Wall Street.

As principais praças norte-americanas fecharam no vermelho. As minutas da Fed, conhecidas esta quarta-feira, dando conta de que os membros da Reserva Federal estão confiantes de que o crescimento económico forte se irá manter e prevendo uma subida de taxa de juro para breve, aliada aos problemas jurídicos de Trump condicionaram o comportamento dos investidores.

O S&P 500, que esta terça-feira tinha batido o recorde alcançado em janeiro deste ano, fechou a sessão em queda ligeira, a cair 0,04% para os 2861,82 pontos, enquanto que o Dow Jones desvalorizou 0,34% para os 25.733,60 pontos. Já o tecnológico Nasdaq valorizou 0,38% para os 7.889,10 pontos.

A penalizar o mercado parecem estar os problemas legais de Donald Trump, depois do ex-advogado de Trump se ter declarado culpado de fraude fiscal e bancária e de violações no financiamento da campanha eleitoral e ter implicado o presidente americano.

Também as minutas da Fed, dando a entender que dentro em breve haverá uma subida das taxas de juro vieram agudizar o sentimento dos investidores.

S&P 500 alcança ‘bull market’ mais longo de sempre

O S&P 500 alcançou esta quarta-feira o maior período de ganhos de sempre com 3.453 dias. Esta onda de ganhos positivos do S&P 500 está associada ao forte crescimento da economia americana, e nem a tensão comercial entre Estados Unidos e a China conseguiram abalar esta tendência.

Este “bull market” acontece depois de esta terça-feira, o índice S&P 500 ter tocado um novo máximo histórico, superando o recorde alcançado em janeiro deste ano.

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