Petróleo ganha mais de 1%, Wall Street soma novos recordes

O otimismo reina nos mercados norte-americanos. Os principais índices acionistas de Wall Street somaram a quarta sessão consecutiva de ganhos e renovaram máximos históricos, no mesmo dia em que o petróleo valorizou mais de 1%. Isto numa altura em que a economia do país dá sinais animadores e em que a administração de Donald Trump estará prestes a fechar um novo acordo comercial com o México e o Canadá.

O índice de referência S&P 500 valorizou 0,57%, para os 2.914,04 pontos, um novo máximo histórico. O tecnológico Nasdaq também renovou recordes e avançou 0,99%, para os 8.109,69 pontos. Já o industrial Dow Jones subiu 0,23%, para os 26.124,57 pontos.

Os investidores têm estado animados com os desenvolvimentos das negociações para um novo acordo comercial na América do Norte. Esta quarta-feira, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, afirmou que decorrem “conversações muito precisas” com os Estados Unidos, no âmbito da revisão do Acordo de Comércio Livre da América do Norte (o antigo NAFTA, na sigla em inglês), e que é possível que se chegue a um novo acordo até sexta-feira.

O governante frisou que essa é “apenas uma possibilidade”, dado que “depende de se tratar ou não de um bom acordo para o Canadá”. Mas a ministra dos Negócios Estrangeiros canadiana, Chrystia Freeland, afirmou estar “animada pelos progressos alcançados”.

A impulsionar a bolsa estiveram também novos dados económicos, num dia em que as autoridades norte-americanas revelaram que a evolução do produto interno bruto (PIB) do país no segundo trimestre foi revista em alta, para 4,2% em termos homólogos, o que representa o ritmo de crescimento mais acelerado dos últimos quatro anos.

A tendência positiva dos principais índices acionistas chegou ao mercado das matérias-primas. Depois de o Governo norte-americano ter divulgado que as reservas de petróleo caíram significativamente mais do que era esperado na semana terminada a 24 de agosto, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza perto de 1,7% e aproxima-se dos 70 dólares por barril, negociando agora nos valores mais elevados desde o início de julho.