Catarina Martins não comenta escolha da nova PGR

Para Catarina Martins "é fundamental a não partidarização e independência" do Ministério Público e reconhece que mandato de Joana Marques Vidal como PGR ficou marcado por "alguns avanços".

A líder do Bloco de Esquerda não quer comentar a escolha de Lucília Gago para o cargo de Procuradora Geral da República, mas lamenta a forma como o debate público foi conduzido e a “tentativa de partidarização” do mesmo.

Em entrevista à RTP3, Catarina Martins lembrou que o Bloco sempre defendeu que não cabe aos partidos debater nomes, uma opinião que garante ter transmitido ao Governo. O mais importante, diz, são os “critérios políticos, de atuação e de Justiça”. “A capacidade do trabalho do Ministério Público e da PGR tendo muito especialmente em atenção os problemas da corrupção e do crime económico”, acrescentou a responsável que foi confrontada com a notícia de ultima hora, quando iniciava a entrevista.

Para Catarina Martins “é fundamental a não partidarização e independência do órgão“. A responsável, que recusou comentar diretamente a escolha do Presidente da República, em concertação com o primeiro-ministro, reconheceu que “o debate público não foi conduzido da melhor maneira” e que “houve uma tentativa de partidarização da recondução da Procuradora Geral da República”.

“Como disse sempre, o Bloco de Esquerda não fará esse caminho. Os nossos critérios são de combate à corrupção e ao crime económico, a imparcialidade e a independência do cargo“, concluiu Catarina Martins.

Catarina Martins admitiu que o mandato de Joana Marques Vidal como PGR ficou marcado por “alguns avanços”, apontando a abertura de processos como o do ex-primeiro-ministro José Sócrates, de autarcas do PSD ou da EDP. “Houve coisas muito positivas, outras que é preciso fazer muito”, defendeu, quando questionada sobre o mandato de Joana Marques Vidal à frente do Ministério Público

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