BCP pressiona bolsa. Energia deixa Lisboa à porta dos ganhos

Tal como as demais praças europeias, Lisboa fechou muito ligeiramente abaixo da linha de água. Os títulos do BCP pressionaram a bolsa, tendo recuado mais de 2%.

O chumbo do Orçamento italiano pela Comissão Europeia continua a pressionar as praças europeias. Na sessão de quarta-feira, os mercados do Velho Continente fecharam ligeiramente abaixo da linha de água. Em Lisboa, a tendência registada foi a mesma, com o BCP a pesar sobre a bolsa nacional.

O índice de referência nacional, o PSI-20, fechou em baixa 0,01% para 4.932,200 pontos. Nas demais praças europeias, o cenário repetiu-se: o alemão DAX desvalorizou 0,8%, o francês CAC recuou 0,3%, o espanhol Ibex desceu 0,6% e o Stoxx 600 desvalorizou 0,2%.

Os mercados mantêm, assim, o sentimento de negativismo gerado pelo chumbo do Orçamento italiano pela Comissão Europeia. Em resposta a esta decisão, Matteo Salvini — vice-primeiro-ministro do Executivo italiano — avisou, esta quarta-feira, Bruxelas de que até “pode mandar 12 cartas” que os “Orçamentos não vão mudar”, o que deixou os investidores ainda mais receosos.

Em Lisboa, o BCP foi o principal responsável pelo recuo do PSI-20. Os títulos do banco recuaram 2,06% para 0,2182 euros.

Também as papeleiras pressionaram a bolsa: as ações da Altri desvalorizaram 2,24% para 6,98 euros, as da Semapa 1,13% para 15,72 euros e as da Navigator 0,25% para 4,0420 euros.

Do outro lado da linha de água, destaque para a Jerónimo Martins, cujos títulos somaram 2,05% para 11,70 euros.

Também a impedir uma descida mais expressiva estiveram os títulos do setor energético, com a EDP Renováveis a ganhar 0,63% e a Galp Energia a valorizar 0,60% para 15,16 euros depois de anunciar que há mais uma plataforma a extrair petróleo no Brasil.

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