Paulo Macedo marca AG pra aprovar fusão de seis participadas

Caixa Geral de Depósitos vai acabar com seis empresas do seu grupo e integrá-las, por fusão, na casa-mãe. O objectivo é reduzir custos. Obrigacionistas chamados a pronunciar-se.

A Caixa Geral de Depósitos marcou uma assembleia de obrigacionistas para 30 de novembro para aprovar a fusão com a casa mãe de seis subsidiárias do banco público. O objetivo é reduzir custos, tal como está definido no plano estratégico acordado entre o Estado português e a Comissão Europeia.

Num comunicado enviado ao mercado esta sexta-feira, é convocada uma assembleia com um ponto único: deliberar sobre “a fusão por incorporação” das sociedades Parcaixa, Caixa Seguros e Saúde, Caixa Desenvolvimento, Caixa – Gestão de Ativos, Cibergradual – Investimento Imobiliário e Wolfpart, na Caixa Geral de Depósitos, “na sequência da aprovação do projeto de fusão pelos Conselhos de Administração da Caixa Geral de Depósitos, S.A. e de cada uma das referidas sociedades, relativamente aos possíveis prejuízos que para os obrigacionistas possam surgir da referida fusão”.

A presente fusão faz parte do processo de reorganização societária do grupo CGD, o qual se enquadra no plano estratégico acordado entre o Estado português e a Comissão Europeia, e tem por objetivo a simplificação da estrutura societária do grupo CGD, através do número de sociedades que são instrumentais à sua sociedade”, explicava a Caixa no projeto de fusão, registado a 28 de setembro, em Lisboa. Os obrigacionistas têm à sua disposição para consulta este projeto de fusão.

Com a incorporação — e, porque todas as entidades já consolidavam nas contas do grupo –, elimina-se “a duplicação de obrigações e de custos de natureza legal, fiscal, operacional, financeira, burocrática e de contexto, simplificando a estrutura do grupo CGD através da extinção das sociedades incorporadas e consequente concentração numa única entidade de todas as atividades de gestão e procedimentos de índole burocrática”.

A assembleia decorrerá na sede da Caixa, na Av. João XXI, no dia 30 de novembro às 10h00. Cada obrigação corresponde a um voto e só pode votar os obrigacionistas que “estejam registados como titulares de obrigações, pelo menos, cinco dias úteis antes da data agendada para a realização da Assembleia de Obrigacionistas” e não se poderá votar por correspondência.

No mesmo comunicado recordam-se “os obrigacionistas que a ausência de uma deliberação validamente tomada pela Assembleia de Obrigacionistas opondo-se à fusão e nomeando um representante para o efeito implicará o não exercício do direito de oposição”.

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