Hoje nas notícias: maiorias negativas, saúde e telemóveis
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Num dia em que a detenção de Bruno de Carvalho, que foi acusado de 56 crimes, volta a dominar a primeira página de todos os jornais, há mais uma maioria negativa à vista. Desta vez é a taxa da proteção civil que não deverá ver a luz do dia, porque os deputados do PSD, CDS e Bloco se vão unir para travar a iniciativa do Governo. O PCP ainda está a ponderar. Tempo ainda para o setor da Saúde, que apresenta as contas no vermelho e sem capacidade de resposta aos utentes. Destaque ainda para a punição dos banqueiros por causa da crise.
PSD, CDS e BE chumbam taxa de proteção civil na Assembleia da República
E eis que se forma mais uma coligação negativa. Depois da contagem parcial do tempo de serviço dos professores para efeitos de progressões, agora é a taxa de proteção civil que deverá ficar pelo caminho, por ação da Assembleia da República. PSD, CDS e Bloco de Esquerda estão contra a criação desta taxa para os 308 municípios portugueses. O PCP ainda está a analisar se vai propor uma alteração ao diploma ou se alinha também no chumbo da proposta. Outro dos dos dossiês que deverão unir a ala direita e esquerda do Parlamento deverá ser a eliminação da sobretaxa dos combustíveis. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)
47 banqueiros foram detidos por causa da crise. Oliveira Costa tem a pena mais dura
A principal diferença entre Portugal e os outros países que julgaram banqueiros após a crise bancária profunda que marcou a última década é que o país lusitano ainda não tem um único banqueiro condenado e preso. João Rendeiro, Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal e António Rodrigues foram condenados a pena suspensa e o ex-líder do BPN, José Oliveira Costa, que foi condenado a 14 e a 12 anos de prisão — em dois julgamentos diferentes –, ainda dispõe de recursos das decisões judiciais. Oliveira Costa é já arguido há dez anos. Quanto aos outros banqueiros que levaram instituições à falência, em 2008, já quase todos foram julgados. Entretanto, muitos cumpriram a sentença e outros tantos já estão em liberdade. Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).
Hospitais com contas no vermelho. Só três unidades têm indicadores positivos
A evolução dos principais indicadores económicos de 43 das 45 unidades hospitalares, que têm dados comparáveis entre 2014 e 2017, revela que os resultados operacionais negativos se agravaram em quase 200%, para 460 milhões de euros, e os prejuízos quintuplicaram para cerca de 440 milhões de euros. Já ao nível do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), este passou de 29,5 milhões de euros positivos para 296,9 milhões negativos. Os indicadores demonstram ainda que, no final do ano passado, apenas nove unidades tinham um EBITDA positivo e apenas sete registaram uma melhoria face a 2014. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)
Maior hospital da Margem Sul à beira da rotura nas cirurgias urgentes
O maior hospital do distrito de Setúbal, o Hospital Garcia de Orta, para onde são enviados os casos mais graves da Margem Sul, pediu ao Governo medidas de “exceção”, com o objetivo de evitar a rotura, “a curtíssimo prazo”, das cirurgias, nomeadamente na urgência. O alerta consta de uma resposta enviada a 19 de setembro pelos responsáveis do hospital ao Tribunal de Contas, no processo sobre as falhas nas listas de espera do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Ainda que no início deste ano tenha sido feito um plano para diminuir as listas de espera, a sua implementação está a mostra-se “difícil sem a resolução das insuficiências de recursos humanos”. Leia a notícia completa em TSF (acesso livre).
Telemóveis ao volante dão 115 multas por dia
Este ano, a PSP e a GNR apanharam mais condutores a falar ao telemóvel enquanto conduzem do que em 2017. Uma contraordenação grave que incorre numa multa que pode ir de 120 a 600 euros e que pode ser aplicada mesmo quando os condutores estão parados na berma da estrada ou em lugares de estacionamento, se estiverem a impedir a passagem de peões e de outros veículos. A legislação obriga à utilização de um auricular. O Jornal de Notícias conta ainda que uma aplicação lançada por uma seguradora revela que nove em cada dez condutores usam o telefone a conduzir. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)
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