Cadeia hoteleira grega quer investir 750 milhões de euros em Portugal e Espanha
O grupo hoteleiro Ikos quer investir 750 milhões em quatro projetos hoteleiros em Portugal e Espanha nos próximos cinco anos. Contudo, o objetivo é ter mais de 100 projetos na Península Ibérica.
A Ikos Group, uma cadeia hoteleira da Grécia, quer investir 750 milhões de euros em quatro projetos hoteleiros na Península Ibérica nos próximos cinco anos, avança o LaVanguardia (acesso livre/conteúdo em espanhol). O grupo está à procura de unidades com, pelo menos, 25 mil metros quadrados, que possam depois ser restauradas e adaptadas a certos padrões. O primeiro resort na Península Ibérica vai abrir portas em 2020 na cidade espanhola de Estepona.
Com sede na Grécia, o Ikos Group pretende expandir-se internacionalmente e, para isso, escolheu a Península Ibérica. Disponíveis estão 750 milhões para a compra de quatro hotéis nos dois países até 2023, revelou o presidente executivo do grupo, Andreas Andreadis, citado pelo jornal espanhol.
Luis Herault, CEO da Ikos Iberia, explicou que, na Península Ibérica, o foco são Espanha, principalmente a costa mediterrânea (Palma de Maiorca, Baleares, Andaluzia e a zona este) e Portugal. Em cima da mesa está também a ser estudada a hipótese de uma entrada nas ilhas Canárias mas, a vir a acontecer, não será para os próximos tempos.
150 milhões vão ser já investidos na zona da Andaluzia, num projeto que já está em marcha, em Estepona. Metade desse montante já foi aplicado na compra do hotel Costa del Sol Princess, que vai passar por uma transformação radical para se encaixar nos padrões e estilo do grupo grego, que são especialistas em unidades de cinco estrelas.
O hotel vai contar com 411 quartos, distribuídos por sete edifícios e com um preço médio de 600 euros por quarto, revela por seu turno o Cinco Dias (acesso livre/conteúdo em espanhol). Nele serão construídos sete restaurantes, oito piscinas aquecidas, room service 24 horas por dia e um spa comum. “Tudo incluído. Isso significa mesmo tudo incluído”, disse Andreadis durante a apresentação do projeto, esta sexta-feira.
Para os mais de 100 projetos que o grupo grego pretende implementar em Portugal e Espanha — dos quais quatro vão nascer nos próximos cinco anos –, Herault diz não ser fácil encontrar produtos que encaixem nas necessidades. “Não é fácil encontrar produtos que correspondem às nossas expectativas. Procuramos grandes áreas de 65 mil metros quadrados, com acesso direto à praia e onde possam ser construídos, pelo menos, 300 quartos. Para além disso, é importante haver um grande aeroporto a uma curta distância”, explicou.
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