PCP vota textos da direita sobre tempo de serviço dos professores
O PCP mostra aproximação ao PSD o que será determinante na votação das propostas sobre a contagem de tempo de serviço dos professores. Mário Nogueira apela a convergência entre os partidos.
O PCP vai votar a favor da proposta do PSD e do CDS sobre a contagem de tempo de serviço que esteve congelado nas carreiras especiais da função pública, como a dos professores.
O Público (acesso condicionado) avança na edição desta sexta-feira que este posicionamento dos comunistas é uma tentativa de aproximação PSD, o que será determinante na votação das propostas sobre esta matéria, uma vez que o PS deverá votar contra tendo em conta o decreto-lei já aprovado pelo Governo sobre os professores.
Paula Santos, vice-presidente da bancada do PCP salienta que o partido acompanhará “esta formulação [do retomar das negociações] porque a nossa proposta parte daquilo que está aprovado”. A deputada referia-se ao faseamento da valorização salarial acordada por negociação coletiva na Região Autónoma da Madeira.
A aprovação da proposta do PSD e do CDS implica o retomar das negociações entre sindicatos e Governo. Aliás, a proposta dos sociais-democratas retoma ipsis verbis o que está inscrito no OE deste ano.
No que toca à proposta do PCP esta defende que a valorização salarial seja feita num prazo máximo de sete anos, dois anos mais do que propõe o Bloco de Esquerda. O Bloco propõe ainda o pagamento de 20% ao ano.
Sobre esta proposta, a deputada do PCP refere que esta suscitou dúvidas por se tratar “de uma solução que não foi alvo de negociação coletiva”, o que poderia causar atrasos no processo.
Já o dirigente sindical, Mário Nogueira mostrou receio de que nenhuma das quatro propostas – BE, PCP, CDS e PSD – sejam aprovadas, uma vez que o PS deverá votar contra todas, e apelou a uma convergência entre os partidos.
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