Problema informático deixa 60 mil universitários sem bolsas
Serviços de Ação Social tardam em avaliar processos e, por isso, há menos 30% de bolsas de estudo atribuídas agora do que há um ano.
A análise dos processos dos alunos universitários pelos Serviços de Ação Social está atrasada e isso fez com que, este ano, haja menos 30% de bolsas de estudo para estudantes do que há um ano. São cerca de 60 mil os alunos que ainda esperam uma resposta para saberem se, este ano letivo, que arrancou em setembro, terão direito a bolsas de estudo, escreve esta terça-feira o Público (acesso condicionado).
De acordo com o jornal, apenas 26.994 alunos têm a garantia de que vão receber bolsa de Ação Social e, desses, cerca de 22 mil receberam os primeiros pagamentos até ao final do mês passado. Assim, quando comparado com o ano letivo passado, este ano há menos 11.105 bolsas aprovadas do que em 2017.
Este ano, antes do arranque no ano letivo, foi alterado o regulamento de atribuição de apoios, que implicou mudanças na plataforma informática usada pelos Serviços de Ação Social das universidades e politécnicos, e que terá motivado alguns problemas. “Fez com que tivéssemos tido mais dificuldade em começar a ver os processos”, esclarece, em declarações ao jornal, Elsa Justino, administradora dos SAS da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
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