Retalho castiga bolsa de Lisboa. Jerónimo Martins afunda mais de 4%
O setor do retalho foi o que mais penalizou o PSI-20, contrariando assim a tendência das restantes praças europeias, onde o sentimento é mais positivo.
A bolsa nacional voltou às perdas. Esta terça-feira, a praça lisboeta encerrou a sessão em “terreno” negativo, penalizada, sobretudo, pelo setor do retalho. Tanto os títulos da Jerónimo Martins como os da Sonae terminaram a negociação a desvalorizar mais de 4% e 2%, respetivamente. A evitar perdas maiores no índice português esteve o setor da energia.
O PSI-20, principal índice de referência da bolsa portuguesa, encerrou a sessão a desvalorizar 0,28% para 4.778,06 pontos. Lá fora, o sentimento é oposto. O Stoxx 600 somou 1,79% para 345.97 pontos, enquanto o alemão DAX avançou 1,91%, o francês CAC valorizou 1,35% e o espanhol IBEX registou ganhos na ordem dos 1,20%.
Por cá, foi o setor do retalho que mais pesou na bolsa. Enquanto a Jerónimo Martins recuou 4,16% para 10,14 euros, a Sonae desvalorizou 2,26% para 0,80 cêntimos.
A empurrar o PSI-20 para a linha vermelha estiveram, também, os CTT, que recuaram 3,99% para 3,176 euros, e o BCP, que perdeu 0,12% para 0,24 cêntimos.
O destaque nos ganhos foi para as energéticas, sobretudo para a EDP. A empresa liderada por António Mexia avançou 1,77% para 3,11 euros. Já os títulos da REN e a Galp, ainda que com menor expressão, valorizam 0,25% e 0,07%, respetivamente.
Fora do índice principal, o destaque foi para a Vista Alegre, que disparou depois da notícia do cancelamento do aumento de capital, numa operação avaliada em 17 milhões de euros. A fábrica de porcelana portuguesa avançou na bolsa, com ganhos na ordem dos 6,92%.
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