Hospitais precisam de 500 milhões em equipamentos nos próximos três anos
"Esse levantamento foi depois analisado e priorizado. Dessa priorização resultou um conjunto de investimentos que anda na casa de 500 milhões de euros de investimentos", disse a ministra da Saúde.
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão precisar, nos próximos três anos, de 500 milhões de euros de investimento em equipamentos, com base numa análise das necessidades prioritárias feita pelo Ministério da Saúde.
Em declarações à agência Lusa, a ministra da Saúde, Marta Temido, explicou que a anterior equipa ministerial tinha feito um levantamento de necessidades de investimento no SNS que apontavam para mil milhões de euros, mas que continham diversos investimentos, incluindo o de novas unidades hospitalares que vão surgir, como os hospitais de Seixal, Sintra ou Lisboa Oriental.
“Esse levantamento foi depois analisado e priorizado. Dessa priorização resultou um conjunto de investimentos que anda na casa de 500 milhões de euros de investimentos. Não seria possível que se executassem todos ao mesmo tempo. O que se fez foi uma repartição desse investimento por três anos: 2018, 2019 e 2020”, afirmou Marta Temido, à margem da inauguração de equipamentos de imagiologia no hospital Santa Maria, em Lisboa.
A ministra ressalvou que esses 500 milhões de euros não terão o Orçamento do Estado como fonte única de financiamento, devendo também apoiar-se em fundos comunitários. Marta Temido deu o exemplo do programa de apoio comunitário Lisboa 2020, que tem à sua gestão 800 milhões de euros e mais de 100 milhões são só para a área da Saúde, estando algum deste financiamento já executado, outro em curso e outro ainda com candidaturas a serem trabalhadas.
Para a governante, este plano de investimento de 500 milhões de euros a três anos está alinhado com a proposta do Governo para a Lei de Bases da Saúde, que advoga a criação de planos plurianuais de investimento. Trata-se ainda, sublinhou a ministra, de “trabalhar com planeamento e com foco nas prioridades” e não em resposta a situações de pressão do momento.
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