“Greve cirúrgica” já rendeu 33 mil euros à plataforma de crowdfunding PPL
A recolha de fundos para a greve dos enfermeiros às cirurgias é já a mais valiosa levada a cabo pela plataforma de crowdfunding PPL.
A campanha de angariação de fundos para a greve dos enfermeiros, “greve cirúrgica”, feita através de um processo de crowdfunding na PPL, já rendeu 33 mil à plataforma. O valor reflete o total angariado na campanha: 360 mil euros angariados, escreve o jornal Público (acesso pago) na edição desta quinta-feira.
Entretanto, as comissões podem vir a aumentar caso a recolha de fundos venha a atingir os 400 mil euros, como é objetivo até meados de janeiro. A campanha é já a mais valiosa lançada pela plataforma. Atrás fica apenas a lançada por Nuno Markl, em 2014, para financiar um filme. No entanto, conseguiu angariar apenas 40 mil dos 100 mil requeridos.
O dinheiro recolhido tem como objetivo pagar aos enfermeiros que faltam ao trabalho nos blocos operatórios dos cinco centros hospitalares afetados pela greve, num valor de 42 euros por dia. Facto que permite à manifestação arrastar-se durante vários dias. Apesar de serem cerca de 700 enfermeiros envolvidos no protestos, esta será já a maior paragem em termos de impacto: segundo dados do Ministério da Saúde, o protesto levou ao cancelamento de seis mil cirurgias.
Na plataforma é possível qualquer pessoa aceder aos nomes dos doadores, mas não do montante com que cada um contribuiu. A percentagem de doadores anónimos tem levado a levantar questões de transparência, visto que há quem acredite que os hospitais privados estão a financiar o protesto. Em entrevista ao Público, Catarina Barbosa, uma das enfermeiras responsáveis pela organização do protesto, rejeita essa acusação e diz ser uma “teoria da conspiração que não faz qualquer sentido”.
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