Sessão negra nos mercados. Galp Energia afunda Lisboa
Das 18 cotadas nacionais, a maioria não escapou às perdas. A Galp Energia acompanhou a queda acentuada dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
A bolsa de Lisboa encerrou pintada de vermelho, acompanhando o cenário negativo que se vive no resto da Europa. A contribuir para este desempenho dos mercados está o anúncio da Reserva Federal norte-americana (Fed) de que só vai aumentar duas vezes a taxa de referência dos EUA, depois de o fazer por quatro vezes este ano. Os investidores estão a encarar o travão às subidas como um sinal de abrandamento da economia mundial.
O PSI-20 fechou a perder 1,46% para 4.674,81 pontos, enquanto o Stoxx 600 recuou 1,39% para 336,78 pontos, caindo para mínimos de dois anos. O índice italiano FTSE recuou 1,85% para 18.591,45 pontos, o francês CAC-40 caiu 1,78% para 4.692,46 pontos e o espanhol Ibex-35 desvalorizou 1,79% para 8.612 pontos.
Por cá, das 18 cotadas nacionais, a maioria não escapou às perdas. Destaque para os títulos da Galp Energia que caíram 2,93% para 13,565 euros. As ações da petrolífera acompanharam a queda acentuada dos preços do petróleo nos mercados internacionais perante receios de menor procura em resultado de um abrandamento do crescimento económico.
Enquanto o Brent cede 3,86% para 55,03 dólares por barril, o WTI, negociado em Nova Iorque, recuou 4,15% para os 46,17 dólares. Quedas expressivas, para mínimos, que abrem a porta a novas descidas nos preços dos combustíveis na próxima semana.
Maior queda que a da Galp Energia apenas a da Mota-Engil que cedeu mais de 5% e os CTT e a Nos que perderam ambas mais de 3%. A EDP e a EDP Renováveis, por seu lado, apresentaram descidas muito ligeiras, de 0,3% e 0,13%, respetivamente.
A pesar no índice português esteve também o BCP que recuou 1,23% para 23,35 cêntimos. Jerónimo Martins e Sonae também perderam valor, enquanto a Sonae Capital foi a única cotada a valorizar. Os títulos subiram 0,23% para 87,6 cêntimos.
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