Wall Street escapa às quedas na primeira sessão do ano com ajuda do petróleo
As bolsas foram impulsionadas pelo setor energético, num dia em que os preços do petróleo valorizaram mais de 2% nos mercados internacionais.
As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão do ano no vermelho, mas acabaram por recuperar e por encerrar em alta ligeira, impulsionadas pelo setor energético. Isto num dia em que os preços do petróleo valorizaram, perante os sinais de que a Arábia Saudita vai cortar a produção da matéria-prima, aliviando a saturação do mercado.
O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,13%, para os 2.510,03 pontos. Já o tecnológico Nasdaq somou 0,46%, para os 6.665,94 pontos, enquanto o industrial Dow Jones encerrou acima da linha de água, ao avançar 0,08%, para os 23.346,24 pontos.
A contribuir para este movimento estiveram as petrolíferas. O índice que reúne as maiores cotadas do setor energético valorizou mais de 2% nesta sessão, depois de o petróleo ter registado fortes ganhos nos mercados internacionais.
O barril de Brent, negociado em Londres, avançou 2,4%, ultrapassando os 55 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, subiu 2,7% e negoceia acima dos 46 dólares por barril. Isto depois de a Bloomberg ter dado conta de uma quebra nas exportações de petróleo da Arábia Saudita em dezembro, sinalizando que o país estará a cumprir os cortes de produção definidos no último encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A impedir ganhos mais expressivos estiveram os receios dos investidores em torno do abrandamento económico da China. Esta quarta-feira, as autoridades chinesas divulgaram os dados da produção industrial relativos a dezembro, que se situou nos níveis mais baixos desde fevereiro de 2016. O setor está a registar uma contração pela primeira vez em mais de dois anos.
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