Vendas do iPhone estão a travar. China trama a Apple
A multinacional norte-americana reviu em baixa as expectativas de receita para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019,
A multinacional norte-americana Apple reviu esta quarta-feira em baixa as expectativas de receita para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019, em especial devido a vendas do iPhone inferiores às esperadas e à desaceleração económica da China.
Numa carta dirigida aos investidores, e divulgada depois do encerramento da bolsa de Nova Iorque, o presidente da empresa, Tim Cook, indicou que nos três primeiros meses do novo ano fiscal a Apple espera encaixar 84 mil milhões de dólares.
Este valor está abaixo dos entre os 89 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros) e os 93 mil milhões de dólares (82 mil milhões de euros) que tinham sido previstos anteriormente.
“Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China. A maior parte da nossa redução de receita esperada ocorreu na China em relação ao iPhone, Mac e iPad”, refere Tim Cook.
A empresa deve publicar os resultados finais (correspondentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018, mas que constituem o primeiro trimestre fiscal de 2019) no início de fevereiro.
"Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China.”
A Apple já levantou dúvidas entre os investidores em novembro passado quando, depois de comunicar os resultados de todo o ano fiscal de 2018, anunciou que a partir de então iria deixar de publicar os números trimestrais de vendas do iPhone, o que Wall Street interpretou como um mau presságio.
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