Lisboa segue Europa. Começa semana no vermelho

Pressionada pelo BCP e pelo retalho, a praça lisboeta inicia a semana em terreno negativo. No arranque desta sessão, apenas três das 18 cotadas estão no verde.

A praça lisboeta acordou pintada de vermelho, acompanhando a tendência registada nas demais bolsas do Velho Continente. Das 18 cotadas nacionais, apenas três estão a negociar em terreno positivo. A pesar sobre Lisboa estão, sobretudo, o BCP e o setor do retalho.

No arranque da primeira sessão da semana, o índice de referência, o PSI-20, está a desvalorizar 0,46% para 4935,88 pontos. Nas demais praças europeias, o cenário é idêntico: o Stoxx 600 recua 0,5%, o alemão Dax 0,6%, o britânico FSTE 0,6%, o francês CAC 0,8% e o espanhol Ibex 0,7%.

Este desempenho explica-se pela divulgação dos números que confirmam o desaceleração da economia chinesa. Tanto as importações como as exportações chinesas cresceram menos, no último mês de 2018, do que em 2017. Isto também por causa da guerra comercial levada a cabo por Donald Trump e Xi Jinping.

Por cá, a pressionar a praça lisboeta estão os títulos do BCP, que caem 0,49% para 0,2432 euros. Destaque também para as ações da Mota Engil e da Nos, que desvalorizam respetivamente 1,47% para 1,74 euros e 1,19% para 5,385 euros.

Em terreno negativo está também a grande maioria do setor energético: os títulos da EDP recuam 0,62% para 3,066 euros, os da EDP Renováveis 0,75% para 7,91 euros e os da Galp Energia 0,34% para 14,6 euros. A REN está na linha de água.

A Sonae está também a ter uma manhã menos boa, com as suas ações a recuarem 0,99% para 0,85 euros. No mesmo setor, a Jerónimo Martins desvaloriza 0,98% para 10,5850 euros.

Por sua vez, a Navigator está já a sentir os efeitos de ter revelado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que comprou 200 mil ações próprias na sexta-feira. Os títulos da papeleira caem, por isso, 0,77% para 3,842 euros. No verde, destaque para as ações da Ibersol, que somam 9,86% para 9,58 euros.

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