Preocupações com a China castigam Wall Street
Os principais índices norte-americanos encerraram no vermelho, prejudicados pelas tensões oriundas da China. Uma queda inesperada nas exportações abalou os mercados.
Os principais índices norte-americanos encerraram em queda, mantendo a tendência de abertura. A penalizar os mercados esteve, novamente, a China, depois de uma queda abrupta e inesperada nas importações e exportações ter aumentado as preocupações sobre uma desaceleração económica do país.
O S&P 500 perdeu 0,53% para 2.582,38 pontos, assim como o industrial Dow Jones que recuou 0,36% para 23.908,55 pontos. O tecnológico Nasdaq não escapou a este cenário e encerrou a desvalorizar 0,94% para 6.905,92 pontos.
Dados relativos ao mês de dezembro mostraram uma queda inesperada nas exportações chinesas ao fim de dois anos, e as importações não foram exceção. Esta tendência de diminuição fortaleceu as preocupações relativas a um maior enfraquecimento daquela que é a segunda maior economia do mundo, alertando ainda para uma procura instável de produtos chineses a nível mundial, diz a Reuters (conteúdo em inglês).
Os fabricantes de chips, que obtêm uma parte considerável das receitas em território chinês, foram afetados: a Micron Technology desvalorizou 3,72% para 34,67 dólares, enquanto a Qualcomm recuou 0,35% e a Advanced Micro Devices perdeu 0,2 %.
À medida que crescem estas preocupações sobre o crescimento mundial, diminuem as expectativas sobre o crescimento empresarial norte-americano. Os analistas estimam que os lucros do S&P 500 subam 14,3% no quatro trimestre do ano passado, mas as previsões de outubro apontavam para um aumento de 20,1%.
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