May resiste e pressiona mercados. Lisboa acorda no vermelho

Os mercados europeus abriram, sem exceção, em terreno negativo. A sobrevivência de Theresa May à moção de censura não está a animar os investidores.

O vermelho é a cor predominante nos mercados na abertura da penúltima sessão da semana. Depois de Theresa May ter sobrevivido à moção de censura dos trabalhistas, as praças europeias (incluindo a portuguesa) inverteram a tendência registada na quarta-feira e acordaram em terreno negativo. A libra está também a desvalorizar.

Esta quinta-feira, o índice britânico FTSE abriu em baixa ligeira de 0,51%. A libra esterlina está também a desvalorizar, recuando 0,24% contra o dólar e 0,21% contra euro. Isto depois dos deputados do Parlamento britânico terem reforçado a sua confiança no Governo conservador de Theresa May, rejeitando a moção de censura apresentada pelos trabalhistas.

Nas restantes praças do Velho Continente, o cenário é idêntico. O Stoxx 600 recua 0,42%, o francês CAC 0,71%, o espanhol Ibex 0,56% e o alemão Dax 0,76%. E por cá, a tendência repete-se. O índice de referência nacional, o PSI-20, está a desvalorizar 0,36% para 4.980,42 pontos.

Das 18 cotadas nacionais, apenas três estão em terreno positivo: a EDP Renováveis, cujos títulos somam 0,57% para 7.905 euros, os CTT, cujos títulos sobem 0,07% para 3,06 euros e a Galp Energia, cujas ações valorizam 0,49% para 14,265 euros.

Abaixo da linha de água, destaque para o BCP, cujos títulos recuam 0,77% para 0,2436 euros. Também a Mota Engil está a pesar sobre Lisboa. As ações da construtora desvalorizam 1,04% para 1,706 euros — o BCP — cujos títulos recuam 0,77% para 0,2436 euros.

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