Rui Rio “confiante” à entrada para o Conselho Nacional

Rui Rio foi parco em palavras à chegada ao Conselho Nacional em que será votada a moção de confiança apresentada pelo líder do PSD. Disse apenas estar "confiante" no resultado.

Rui Rio foi parco em palavras à chegada para o Conselho Nacional do PSD. Na reunião em que será votada a moção de confiança apresentada pelo líder do partido no seguimento do desafio lançado por Luís Montenegro para que convocasse eleições diretas, Rio afirmou apenas que está “confiante”.

“Estou confiante” no resultado do Conselho Nacional, afirmou Rio aos jornalistas. Questionado sobre se tinha feito muitas contas que lhe permitam estar confiante antes da votação, o líder do PSD limitou-se a afirmar que “contas são a minha especialidade”.

Pouco mais acrescentou, afirmando que sobre “questões internas falo lá dentro [do Conselho Nacional]”. E remeteu-se ao silêncio quando questionado sobre a forma de votar, de braço no ar ou votação secreta, mas também sobre se Luís Montenegro deveria ou não estar presente no Conselho Nacional.

Salvador Malheiro, vice-presidente do PSD, tinha afirmado, momentos antes, que Luís Montenegro só “não está cá porque não quer”, isto mesmo não sendo conselheiro do partido. Por isso mesmo, Hugo Soares lembrou que Montenegro demonstrou “disponibilidade para cá estar. Se for convidado para cá vir, virá”.

Sobre a forma de votação, Hugo Soares disse, à entrada para o Conselho Nacional, estar “disposto para aceitar o que dizem os estatutos” do partido, preferindo salientar o que está em causa na votação desta moção de confiança a Rio. “Se considerarem que o PSD, hoje é alternativa [para Governo], devem votar [a favor]. Se acreditarem que há alternativa, então a votação será de outra forma”, disse.

Carlos Abreu Amorim lembrou que “se surgir um requerimento, a votação poderá ser feita de forma secreta”. Questionado sobre se a forma de votação pode influenciar o voto, diz: “não sei”. “Há quem diga que sim, mas também há quem diga que não”, rematou.

Paulo Rangel manifestou-se totalmente contra o voto secreto. “As moções de confiança e censura são juízo político, não são revogações de mandato. Quem vota, não vota em nome próprio. Vota representando os militantes. E estes querem saber em quem votaram”. A “transparência pressupõe que as moções sejam votadas de forma pública”, salientou o eurodeputado.

(Notícia atualizada às 17h12 com mais declarações de membros do PSD)

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