Mais de 10% dos jovens trabalhadores em Portugal estão em risco de pobreza

Mais de um em cada dez jovens trabalhadores portugueses estão em risco de pobreza. Portugal está em linha com a média registada na União Europeia e um pouco abaixo da média da Zona Euro.

Em Portugal, 11% dos jovens trabalhadores estão em risco de pobreza. Ou, pelo menos, estavam em 2017, de acordo com os mais recentes dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). A percentagem verificada no país está em linha com a média da União Europeia (UE) e ligeiramente abaixo da média apresentada na Zona Euro.

Em 2017, na União Europeia, 11% dos jovens, entre os 18 e os 24 anos, estavam em situação de trabalho e, simultaneamente, em risco de pobreza. Este valor foi, contudo, 1,1 pontos percentuais inferior ao verificado em 2016. Aliás, desde 2014 — quando atingiu o pico (12,9%) — que o valor médio do conjunto dos Estados-membros tem vindo a diminuir ano após ano.

Já na Zona Euro, em 2017, 11,9% dos jovens trabalhadores estavam em risco de pobreza. Portugal, praticamente no meio do gráfico, ainda não recuperou, contudo, a percentagem que registou em 2010, a mais baixa desde 2007. Nessa altura, 8,2% dos jovens trabalhadores estavam em risco de pobreza.

Agora, o país lusitano está muito próximo de países como a Polónia, onde 11,4% dos jovens trabalhadores se encontravam em risco de pobreza, e a França, que registou 10,6% jovens trabalhadores em risco de situação de pobreza.

O pior desempenho cabe, contudo, à Roménia. Neste país do leste europeu, em 2017, 28,2% dos jovens trabalhadores encontravam-se em risco de pobreza. Segue-se o Luxemburgo (20%) e a Dinamarca (19,1%).

Na outra ponta do gráfico, numa situação mais favorável para os jovens, a República Checa é o Estado-membro onde menos jovens estavam em risco de pobreza no ano analisado (1,5%). O segundo lugar deste pódio cabe à Eslováquia (3,8%) e o terceiro à Finlândia (4,2%).

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