PGR diz que investigação à CGD continua. Ainda não tem arguidos

O processo aberto pela Procuradoria-Geral da República em 2016 à Caixa Geral de Depósitos continua a decorrer e ainda não tem arguidos, confirmou o ECO.

O inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) à Caixa Geral de Depósitos (CGD) continua a decorrer, não havendo ainda arguidos constituídos, confirmou o ECO.

Um dia depois de Joana Amaral Dias ter tornado pública, em direto na CMTV, uma versão preliminar do relatório da EY sobre os atos públicos da CGD entre 200 e 2015, o ECO questionou a PGR sobre o estado do processo relativo à auditoria da CGD, aberto em setembro de 2016.

Nisto, a entidade respondeu que “o inquérito onde se investigam factos relacionados com a Caixa Geral de Depósitos encontra-se em investigação, estando em curso diligências abrangidas por segredo de justiça” e que “não tem arguidos constituídos”. Esta informação tinha já sido adiantada pelo Correio da Manhã no início do mês.

O relatório revelou que a CGD perdeu 1.200 milhões de euros em créditos de risco, 555 milhões de euros só num negócio com o BCP e que, entre 2007 e 2012, 7% das operações de crédito analisadas pela auditora foram aprovadas apesar dos pareceres desfavoráveis da Direção Global de Risco, sem que existam justificações para essa decisão.

Esta auditoria independente foi pedida em 2016 pelo Ministério das Finanças, tendo este confirmado, numa nota enviada esta terça-feira, que “deu instruções à CGD para que relatório fosse remetido ao Banco de Portugal e ao Mecanismo Único de Supervisão do Banco Central Europeu, bem como a outras autoridades judiciais, de inspeção, de supervisão ou em matéria tributária, caso os elementos do relatório se afigurassem relevantes para o exercício das suas atribuições”.

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