Estado pondera voltar ao capital da REN
O Governo está a analisar a hipótese de voltar a ter uma posição na REN. Contudo, esta possibilidade deverá enfrentar várias resistências, desde o preço a pagar aos próprios acionistas da REN.
Perante a posição da State Grid, que detém atualmente 25% da Redes Energéticas Nacionais (REN), o Executivo está a estudar a possibilidade de o Estado voltar a ter uma participação acionista na empresa liderada por Rodrigo Costa. Desta forma, o Governo conseguiria contrabalançar a posição da empresa chinesa.
Segundo avança o Expresso (acesso pago), a hipótese em cima da mesa é que o Governo compre a participação de um dos acionistas de referência da REN, como seria o caso da posição da Oman Oil, que detém 12% da empresa. Contudo, a REN tem uma capitalização bolsista de 1,7 mil milhões de euros, o que faz com que o preço a pagar por esses 12% seja uma quantia significativa.
A potencial aquisição desta fatia representa 208 milhões de euros e, segundo fontes ouvidas pelo semanário Expresso, essa possibilidade nem sequer está em jogo, uma vez que a Oman Oil não estaria disposta a desfazer-se da sua participação na REN.
De acordo com quatro responsáveis — que pediram para não ser identificados — o regresso do Estado ao capital da REN foi posto em cima da mesa durante o mês de janeiro. Uma solução que permitiria ao Governo ganhar um capital de apoio político à esquerda, uma vez que o Bloco de Esquerda e Partido Comunista sempre foram contra a privatização da empresa. Contudo, esta hipótese deverá enfrentar várias resistências entre os acionistas da REN.
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