Hoje nas notícias: Autoeuropa, Caixa e EDP

A VW avisa que o reforço do investimento na Autoeuropa depende da “estabilidade” no país. E mostra o seu descontentamento na demora da resolução da greve dos estivadores em Setúbal. Já a EDP parece estar na mira dos fundos internacionais: depois da Elliot é agora a vez do York Capital querer entrar no capital da elétrica. Na Altice, prepara-se a venda da rede de fibra, um negócio avaliado em três a quatro mil milhões de euros. No mundo financeiro, é a Caixa mais uma vez a dominar as atenções. Vítor Constâncio, na época Governador do Banco de Portugal, e Jorge Sampaio, Presidente da República, terão ignorado os alertas do ex-administrador do banco público, Almerindo Marques, sobre as falhas no controlo do risco de crédito. No setor público, a Autoridade Tributária cobrou mais de mil milhões de forma coerciva, em 2018, um aumento de 27% face ao ano anterior.

VW avisa que reforço na Autoeuropa depende de “estabilidade” no país

A Volkswagen não ficou contente com a demora da resolução da greve dos estivadores em Setúbal. Andreas Tostman, que supervisiona as fábricas do grupo no mundo, incluindo a Autoeuropa, pede estabilidade para não comprometer o investimento em Portugal. Para já a estratégia da construtora automóvel passa por maior foco na produção e menos trabalhadores. O responsável garante que não haverá saídas em Palmela. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Hedge fund York Capital tem EDP na mira

O hedge fund York Capital Management tem a EDP na mira. O fundo já terá tido reuniões em Lisboa com responsáveis da elétrica podendo, inclusivamente, já ter entrado no capital, ainda com uma percentagem inferior a 2%, nível a partir da qual tem de ser comunicado ao mercado. Este interesse surge depois da entrada da Elliot Management Corporation na empresa liderada por António Mexia. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Sampaio e Constâncio ignoraram alertas sobre a CGD em 2002

As falhas no controlo de risco de crédito na Caixa Geral de Depósitos (CGD) continuam na berlinda. Vítor Constâncio, então Governador do Banco de Portugal (BdP), terá ignorado uma carta escrita por Almerindo Marques, ex-administrador do banco público que se demitiu em desacordo com o presidente na época. Constâncio alegou que “não tinha recursos para mandar fazer uma auditoria”. Almerindo Marques ter-se-á então reunido com o Presidente da República, Jorge Sampaio, com a Caixa como tema de fundo, mas nada aconteceu. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Altice lança venda de rede de fibra avaliada em quatro mil milhões

A dona da Meo está a preparar a venda da rede de fibra ótica em Portugal, num negócio avaliado entre três e quatro mil milhões de euros. A Altice, ao que tudo indica, pretende manter o controlo operacional da rede de fibra, que até ao final de 2020 deverá chegar a 5,3 milhões de lares. O processo de alienação foi lançado formalmente esta semana. Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Cobrança coerciva do Fisco disparou 27%

O fisco cobrou 1.065,7 milhões de euros de forma coerciva, em 2018, uma subida de 26,7% face ao ano de 2017. Este valor consta da conta provisória do Estado, publicada a 11 de fevereiro pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e é o maior resultado alcançado desde 2010, excluindo anos em que esta cobrança foi aumentada por causa dos perdões fiscais. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).