Estudo da Nova SBE diz que EDP perdeu 200 milhões com CMEC
António Mexia vai ser ouvido no âmbito da comissão dos CMEC. Consigo vai levar um estudo que indica que a EDP ficou prejudicada em 200 milhões com estes contratos.
A EDP foi prejudicada em 200 milhões de euros com a assinatura dos contratos com o Estado na transição para o mercado liberalizado. Esta é a conclusão de um estudo elaborado por dois professores da Nova SBE que, diz o Jornal de Negócios (acesso pago), António Mexia levará para a audição na comissão dos CMEC.
Segundo esse estudo, os 82 milhões de euros, que ficaram acordados como valor da componente fixa que o Estado aceitou entregar à EDP anualmente, deveriam ascender a 108 milhões. Esta diferença de valor, ao longo dos 20 anos dos contratos assinados, traduz-se numa perda de duas centenas de milhões de euros para a elétrica portuguesa.
Os professores da Nova SBE não só referem que a EDP foi prejudicada — assumindo uma perda inferior se os cálculos tiverem em conta a redução dos juros dos CMEC realizada em 2013 –, como atacam as conclusões de um relatório elaborado pela Secretaria de Estado da Energia.
“Erros técnicos relevantes” e “argumentos flagrantemente insustentáveis”, são as expressões utilizadas no estudo pelos dois professores para se referirem às conclusões desse relatório de 2012 que apontava para a existência de rendas excessivas pagas à EDP. Em 2017, a ERSE afirmou que durante uma década a EDP ganhou injustificadamente 510 milhões com os CMEC.
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