SNS pode ser mais eficiente, mas relatório ficou em suspenso durante três anos
Três anos depois da apresentação de um relatório, foi nomeado um grupo de trabalho para colocar em marcha uma revisão ao modelo de funcionamento dos blocos operatórios no SNS.
Mais de três anos depois, um grupo de trabalho vai dar sequência a um relatório que analisou o modo de funcionamento, bem como a capacidade instalada em cada instituição do Serviço Nacional de Saúde. O objetivo é o de, com base nas conclusões do relatório concluído em 2015, avançar com uma nova metodologia de gestão dos blocos operatórios, permitindo aumentar o número de cirurgias.
Em declarações à Rádio Renascença, o cirurgião Pedro Correia da Silva, cuja nomeação é publicada esta quarta-feira em Diário da República, garante que existe “a convicção de que se poderia, com a capacidade instalada, conseguir um rendimento superior, conseguir uma diminuição maior das listas de espera” para cirurgia.
É com esse objetivo que Pedro Correia da Silva vai coordenar um grupo com mais de 13 especialistas com grande experiência em blocos operatórios e que representam a realidade dos hospitais portugueses. Durante quatro meses e de forma gratuita, os especialistas vão elaborar uma proposta de modelo de funcionamento dos blocos operatórios, tendo por base os bons exemplos apontados no relatório publicado em outubro de 2015.
O responsável explica ainda que com este processo é importante “replicar os exemplos de maior rentabilidade”, como são os hospitais de Santo António e de S. João, no Porto, ou o Hospital do Espírito Santo, em Évora. Ainda assim, acredita que mesmo nestas instituições hospitalares será possível tirar ainda mais partido da capacidade instalada.
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