“Sondagem da rua” está “muito animadora” para o CDS, diz Cristas
"O que vos posso dizer é que nós trabalhamos todos os dias, ouvimos todos os dias a sondagem da rua e essa está muito animadora", disse a líder centrista sobre as eleições legislativas.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este sábado que a “sondagem da rua” para as eleições legislativas de 6 de outubro está “muito animadora” e sublinhou que o partido só ganha se estiver “aberto a ouvir todos”.
“Não sabemos exatamente porquê, mas nunca as sondagens conseguiram refletir aquilo que é o resultado efetivo do CDS”, disse Assunção Cristas, à margem da conferência “Ouvir Portugal”, que decorre no Funchal. A líder centrista comentava deste modo os resultados da sondagem SIC/Expresso relativa às eleições legislativas, divulgada esta sexta-feira, em que o CDS regista 8% das intenções de voto, ao passo que o PS surge com 37%, seguido pelo PSD com 25%. Bloco de Esquerda e CDU assinalam 8% cada, o PAN 3%, a Aliança 2% e outros partidos 3%.
“O que vos posso dizer é que nós trabalhamos todos os dias, ouvimos todos os dias a sondagem da rua e essa está muito animadora”, disse. Assunção Cristas sublinhou, por outro lado, que o CDS-PP “só ganha se estiver aberto a ouvir todos e a recolher o contributo de todos”, vincando que isso está a acontecer nomeadamente através do ciclo de conferências “Ouvir Portugal”.
“O partido serve para servir todos nós portugueses, serve para estar à disposição e ao serviço das pessoas, portanto tem de ter abertura para ouvir aquilo que todos quiserem partilhar connosco, esse é o objetivo e está a ser cumprido com grande sucesso”, realçou.
Assunção Cristas reconheceu, por outro lado, a situação difícil em que vivem os emigrantes na Venezuela e a problemática associada ao regresso, mas vincou que o CDS foi o primeiro partido a apresentar projetos de resolução no parlamento no sentido de se criar um “plano sólido” de acolhimento. “O CDS tem sido o primeiro, na linha da frente desde 2016, a sinalizar a questão da Venezuela e a necessidade de olharmos para os portugueses nossos concidadãos e descendentes de portugueses que neste momento precisam de uma ajuda mais significativa“, afirmou.
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