Regulador dos seguros desenvolve diligências para avaliar idoneidade de Tomás Correia

Depois de o Governo clarificar que cabe ao regulador dos seguros avaliar a idoneidade dos presidentes de associações mutualistas, a ASF avança com diligências para cumprir a norma.

O Governo já determinou oficialmente que cabe à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) avaliar a idoneidade dos presidentes das associações mutualistas. Face a este esclarecimento, o regulador dos seguros já está a avançar com as diligências necessárias para dar seguimento às competências.

“Na sequência da publicação do Decreto-Lei n.o 37/2019 de 15 de março, a ASF está a desenvolver as diligências necessárias no sentido de dar cumprimento ao mesmo”, disse o regulador dos seguros ao ECO. A entidade pode “exigir a qualquer autoridade, organismo ou serviço público, e a qualquer outra entidade, pública ou privada, que lhe sejam fornecidas diretamente as informações ou realizadas as diligências necessárias” para o exercício dos poderes, de acordo com a lei da supervisão.

As responsabilidades da ASF são “analisar o sistema de governação, designadamente verificando a adequação e assegurando o registo das pessoas que dirigem efetivamente as associações mutualistas, as fiscalizam ou são responsáveis por funções-chave, incluindo o cumprimento dos requisitos de idoneidade, qualificação profissional, independência, disponibilidade e capacidade, bem como os riscos a que as associações mutualistas estão ou podem vir a estar expostas e a sua capacidade para avaliar esses riscos, por referência às disposições legais, regulamentares e administrativas em vigor para o setor segurador”, esclarece o diploma publicado em Diário da República.

A norma do Governo, aprovada em Conselho de Ministros e promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa, vem pôr um ponto final à discussão sobre quem deveria avaliar a idoneidade de Tomás Correia, a tutela ou o regulador. O presidente da Associação Mutualista Montepio Geral foi alvo de uma multa do Banco de Portugal, no valor de 1,5 milhões de euros, por irregularidades quando era presidente do banco Montepio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Regulador dos seguros desenvolve diligências para avaliar idoneidade de Tomás Correia

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião