Portuguesas têm o primeiro filho quase aos 30 anos. É mais tarde que a média da UE

Portugal está acima da média europeia, com as mulheres a terem o primeiro filho aos 29,6 anos. A tendência de adiar o nascimento do primeiro filho é sentida na generalidade dos Estados-membros.

As mulheres estão a ter o primeiro filho cada vez mais tarde. De uma maneira geral, a idade média em que as mulheres são mães pela primeira vez aumentou em todos os Estados-membros da União Europeia (UE). Se, em 2013, a média andava nos 28,7 anos, em 2017 já estava nos 29,1 anos. Portugal está acima da média europeia, com as mulheres portuguesas a terem o primeiro filho aos 29,6 anos.

O adiar da chegada do primeiro filho é um fenómeno transversal a praticamente toda a União Europeia. Em Portugal, agora o nono país em que as mulheres são mães mais tarde, a idade média também tem vindo a avançar ao longo dos anos, apesar de nos últimos anos (de 2015 a 2017) ter sido estável, apenas com um aumento de 0,1.

De acordo com os dados publicados pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (o Eurostat), é preciso recuar mais alguns anos para ver diferenças mais expressivas. Em 2013, a idade média portuguesa andava pelos 28,9 anos, enquanto se recuarmos até 2008 situava-se nos 27,7 anos, o que significa que em nove anos aumentou 1,4 anos.

Itália, Espanha e Luxemburgo são os três países que lideram a lista, 31,1, 30,9 e 30,8 anos, respetivamente. Ainda depois dos trinta, estão a Irlanda e a Grécia. Precisamente no extremo oposto, a Bulgária é o país da União Europeia onde as mulheres são mães mais cedo, com 26,1 anos. Segue-se a Roménia (26,5 anos) e a Letónia (26,9 anos).

De 2013 a 2017, o maior aumento ocorreu na Estónia, onde a idade média para ter o primeiro filho subiu 1,2 anos (de 26,5 para 27,7 anos). Já na República Checa, Eslováquia e Suécia, a diferença foi pouco sentida, apenas entre 0,1 e 0,2.

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