Hudson Yards: Investimento de 25 mil milhões de dólares constrói novo bairro em Nova Iorque
Em Manhattan está a nascer aos poucos o maior empreendimento imobiliário da história dos EUA. Serão 113 mil metros quadrados com escritórios, residências, comércio, hotelaria e espaços comuns.
Nova Iorque vai ter (ainda) mais vida. É no bairro de Manhattan que está a nascer o Hudson Yards, o maior projeto imobiliário privado da história dos Estados Unidos, resultado de um investimento de 25 mil milhões de dólares. Será uma espécie de pequena cidade, com 113 mil metros quadrados, distribuídos, entre outros, por mais de 100 lojas, restaurantes, 4.000 apartamentos, um hotel e uma escola.
Já foram criados centenas de postos de trabalho para fazer nascer este megaprojeto, que criará uma revolução em Manhattan. Foi através de um investimento de 25 mil milhões de dólares que a Related Companies e a Oxford Properties Group construíram a partir do zero o Hudson Yards, com “magnitudes de fazer cair o queixo que só serão percebidas até se estar lá”, escreveu o The New York Times.
Ao todo serão mais de 100 lojas, ocupadas por marcas como a Cartier, Dior, Kenzo, Rolex, Tiffany & Co., Pandora, Sephora, Chanel e Louis Vuitton. Inseridos também no The Shops & Restaurants, este centro comercial de sete andares, estão ainda restaurantes dos mais conceituados chefs, como o TAK Room, Kãwi, Fuku, Belcampo e Wild ink. Esta zona do projeto abriu portas a 15 de março.
Mas haverá ainda uma torre residencial com 143 apartamentos, situados 53 andares acima do solo, com vistas panorâmicas para o rio Hudson e para outras zonas de Manhattan. A 35 Hudson Yards terá residências de T2 a T6, com áreas entre os 1.500 e os dez mil metros quadrados, e cujos preços começarão nos cinco milhões de dólares (4,4 milhões de euros).
Por concluir está ainda a 15 Hudson Yards, outra torre semelhante com quase 60% dos apartamentos vendidos, mas com alguns disponíveis que podem chegar aos 32 milhões de dólares (28,3 milhões de euros). Mas, ao todo, estão pensadas criar mais de 4.000 residências, lê-se no comunicado da empresa.
Além de lojas, comércio e residências, vão nascer também duas torres de escritórios, onde se instalarão empresas como a L’Oréal, a Time Warner e as suas subsidiárias HBO, CNN e Warner Brothers. No 100.º andar haverá um deck que será a maior área de observação artificial ao ar livre do hemisfério ocidental e a quinta mais alta do mundo.
Mas os planos não ficam por aqui. Do mesmo projeto fazem parte ainda um hotel com abertura prevista para junho e com mais de 200 quartos, e uma escola pública com capacidade para 750 alunos. Destaque ainda para o edifício The Shed, com oito andares e inauguração prevista para 5 de abril, que será um centro de artes e performances. Terá capacidade para 1.250 pessoas sentadas ou mais de 2.000 em pé.
Haverá ainda zonas de lazer e espaços verdes, numa área de mais de 20 mil metros quadrados de jardins, com mais de 28 mil plantas e 200 árvores. Desenvolver todo este projeto permitirá criar mais de 23 mil postos de trabalho na construção.
O Hudson Yards terá ainda um impacto positivo na economia, uma vez que contribuirá com cerca de 19 mil milhões de dólares (16,8 mil milhões de euros) anualmente para o Produto Interno Bruto (PIB) de Nova Iorque, representando cerca de 2,5% do PIB da cidade, refere o promotor. Contribuirá ainda com cerca de 500 milhões de dólares (441,4 milhões de euros) em impostos, trazendo mais de 55 mil empregos diretos para o bairro.
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