Banco Best sobe lucros em 18% para 3,6 milhões
Aumento das receitas com comissões e mais-valias explicam subida dos resultados do banco liderado por Madalena Torres.
O Banco Best fechou 2018 com lucros de 3,6 milhões de euros, um aumento de 18% face ao ano anterior.
“A subida dos lucros em 18% deveu-se ao aumento do nível de comissões, em especial no negócio com institucionais e também a mais-valias realizadas com carteira própria”, explicou a CEO do banco, Madalena Torres, ao ECO.
A subida dos lucros em 18% deveu-se ao aumento do nível de comissões, em especial no negócio com institucionais e também a mais-valias realizadas com carteira própria.
De acordo com os resultados publicados esta segunda-feira, o Banco Best viu a margem financeira (diferença entre juros cobrados e juros pagos) cair 4% para 6,6 milhões de euros.
Ainda assim, a subida de 6% das comissões para 10,5 milhões ajudou a compensar a queda na margem financeira, fazendo com que o produto bancário tivesse subido 11% para 18,5 milhões.
Do lado do balanço, os depósitos de clientes cresceram 11% para 546 milhões de euros, uma subida que se deveu sobretudo “à forte instabilidade dos mercados financeiros, sentida em especial no último trimestre do ano, e que levou os investidores a refugiarem-se temporariamente em liquidez (nomeadamente depósitos) enquanto aguardam novas oportunidades de investimento”, notou Madalena Torres.
Por outro lado, por causa da turbulência nos mercados, o crédito a clientes (essencialmente crédito colaterizado por ativos financeiros e crédito para investimentos financeiros) caiu 12% para 141,2 milhões de euros. Referiu a presidente do banco que “dada a forte instabilidade dos mercados financeiros no ano passado, os investidores reduziram a utilização das linhas de crédito e refugiaram-se em ativos mais líquidos como os depósitos”.
Dada a forte instabilidade dos mercados financeiros no ano passado, os investidores reduziram a utilização das linhas de crédito e refugiaram-se em ativos mais líquidos como os depósitos.
Com a subida dos depósitos e descida do crédito, o rácio de transformação caiu 6,5 pontos percentuais para 26%. “A melhoria significativa que os mercados financeiros têm registado nos primeiros meses de 2019 conduziu já a uma inversão dessa tendência”, sublinhou Madalena Torres.
O Banco Best terminou o ano passado com ativos sob gestão no valor de 2.000 milhões de euros (+3%), dos quais 800 milhões são fundos de investimento (+7%).
Quanto a indicadores de solidez, o banco apresentou um rádio core tier 1 de 40,3% a 31 de dezembro.
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