“Há um reforço da oferta para corresponder ao maior aumento da procura” dos passes, garante Costa
O primeiro-ministro diz que, com o aumento da procura dos passes com preços reduzidos, a oferta está a ser reforçada, nomeadamente através da aquisição de mais composições para Metro e CP.
No dia em que entra em vigor a redução dos preços nos transportes públicos em Lisboa e no Porto, o primeiro-ministro garante que “há um reforço da oferta para corresponder ao maior aumento da procura“. António Costa reitera que a medida “não tem nada de eleitoralista” e que já estava a ser trabalhada há muito tempo.
“Estamos a aumentar a oferta. Estão em aquisição 14 composições para o metro de Lisboa, 18 para o metro do Porto, 22 composições para a CP, e dez novos navios para a Transtejo”, adianta o primeiro-ministro, durante uma viagem de comboio da Fertagus para Setúbal, em declarações transmitidas pelas televisões.
Para além destas medidas, apontou também a retoma da velocidade comercial do metro de Lisboa para os 60 quilómetros por hora, que deve aumentar a oferta em 5%. António Costa admite, no entanto, que “haverá seguramente um período de ajustamento” nos transportes.
Quanto às críticas de que esta medida ocorre muito próxima das eleições, o primeiro-ministro garante que não é “eleitoralista”, e diz que a oposição andava “distraída”. “Há mais de um ano, em março de 2018, as duas áreas metropolitanas propuseram esta medida”, relembra Costa, que aponta também que o plano estava inscrito no Orçamento do Estado e que a oposição votou contra. “Porventura chama-lhe eleitoralista porque está arrependida de ter votado contra”, atira.
"Não faz sentido é parar o país porque vamos ter três eleições, porque senão o país não fazia mais nada este ano.”
Ainda sobre as questão do timing da medida, o primeiro-ministro defende que “não faz sentido é parar o país porque vamos ter três eleições, porque senão o país não fazia mais nada este ano”. Distinguiu ainda as declarações dos partidos do que tem sido dito pelos autarcas, de quem diz não ter ouvido muitas críticas, “porque sabem que chega a todo o país”.
O primeiro-ministro viajou nesta segunda-feira entre a Ericeira e Setúbal utilizando os transportes públicos. António Costa começou a viagem às 07h30, na Ericeira, concelho de Mafra, e apanhou o autocarro com o presidente da Câmara, o social-democrata Hélder Silva, até ao Campo Grande, partindo depois de metro até à estação de Entrecampos.
Daí, já com os ministros do Ambiente e Infraestruturas, Matos Fernandes e Pedro Nuno Santos, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, a comitiva seguiu de comboio até Setúbal. O primeiro-ministro participa em seguida numa cerimónia na Câmara Municipal de Setúbal.
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